Dólar abre em alta com divulgação de balanços e dados do PIB da China
Nesta segunda-feira (17), o dólar começou o dia com uma pequena valorização. A semana será marcada pela divulgação de vários relatórios financeiros de empresas nos Estados Unidos, fornecendo indícios sobre o desempenho da maior economia do mundo para essas empresas. Além disso, os dados do Produto Interno Bruto (PIB) da China no segundo trimestre deste […]

Nesta segunda-feira (17), o dólar começou o dia com uma pequena valorização. A semana será marcada pela divulgação de vários relatórios financeiros de empresas nos Estados Unidos, fornecendo indícios sobre o desempenho da maior economia do mundo para essas empresas.
Além disso, os dados do Produto Interno Bruto (PIB) da China no segundo trimestre deste ano também estão influenciando o mercado, já que ficaram abaixo das expectativas.
Às 09h, a moeda dos Estados Unidos estava subindo 0,14%, sendo negociada a R$ 4,8016. Para mais informações sobre as cotações, consulte os dados atualizados.
Na sexta-feira passada (14), o dólar encerrou o dia com uma alta de 0,11%, sendo vendido a R$ 4,7950. Com isso, a moeda acumulou os seguintes resultados:
Queda de 1,48% na semana e 9,15% no ano;
Aumento de 0,13% no mês.
O que está mexendo com os mercados?
O dia é de poucos indicadores econômicos ao redor do mundo, mas um deles chama a atenção e gera mau humor nos mercados: o PIB da China. A economia do país cresceu 6,3% no 2° trimestre, na comparação anual, segundo dados do governo divulgados nesta segunda.
O resultado, apesar de alto, está abaixo dos 7% projetados pelos especialistas. Há expectativas de que a segunda maior economia do mundo viva um período de desaceleração, com uma fraca demanda de consumo e de exportações chinesas.
No cenário doméstico, o destaque do dia é a divulgação do Boletim Focus, relatório do Banco Central do Brasil (BC) que reúne as projeções de analistas do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país.
Na edição desta semana, não houve alteração nas projeções para a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). As expectativas continuam em 4,95% para 2023, o que deixa a inflação acima da meta do BC, de 3,25%, podendo oscilar entre 1,75% e 4,75%.
Já para o PIB brasileiro neste ano, as estimativas subiram de 2,19% para 2,24%. Atualmente, a expectativa oficial do governo é de até 2,4% de crescimento do PIB no ano, de acordo com estimativa publicada em junho.