Economia da China cresce 6,3% no segundo trimestre de 2023, abaixo das expectativas
De acordo com informações do governo da China divulgadas nesta segunda-feira (17), a economia do país registrou um crescimento anual de 6,3% no segundo trimestre, entre abril e junho. No entanto, o resultado ficou aquém das projeções dos analistas, que esperavam um crescimento de 7% ou mais. A expectativa é de que a China, que […]
De acordo com informações do governo da China divulgadas nesta segunda-feira (17), a economia do país registrou um crescimento anual de 6,3% no segundo trimestre, entre abril e junho. No entanto, o resultado ficou aquém das projeções dos analistas, que esperavam um crescimento de 7% ou mais.
A expectativa é de que a China, que é segunda maior economia do mundo, desacelere ainda mais nos próximos meses devido à fraca demanda dos consumidores e à fragilidade das exportações chinesas.
Apesar disso, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 6,3% superou a taxa de 4,5% registrada no trimestre anterior.
Em termos trimestrais, a economia chinesa apresentou um crescimento de 0,8% em relação aos primeiros três meses do ano.
Esse resultado aquém do esperado se deve principalmente aos rígidos bloqueios ocorridos em Xangai e outras cidades durante os surtos de Covid-19 mais intensos.
No início de 2023, o governo chinês estabeleceu uma meta de crescimento econômico de aproximadamente 5% para este ano, uma meta conservadora que só será alcançada se o PIB crescer de forma mais acelerada nos próximos meses.
Dados anteriores mostraram que as exportações tiveram uma queda de 12,4% em junho em comparação ao ano anterior, devido à redução da demanda global após os bancos centrais dos Estados Unidos e da Europa elevarem as taxas de juros para controlar a inflação.
As vendas no varejo, que são um indicador da demanda do consumidor, apresentaram um aumento de 3,1% em junho em comparação com o mesmo período de 2022.
Já a produção industrial, que mede a atividade nos setores de manufatura, mineração e serviços públicos, superou as expectativas dos analistas, registrando um aumento de 4,4% em junho em relação ao mesmo mês do ano anterior.
O investimento em ativos fixos, que engloba gastos em infraestrutura e outros projetos para impulsionar o crescimento, teve um aumento de 3,8%. No entanto, esse índice ainda é considerado moderado no primeiro semestre de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022.
Veja também:
China reduz taxas de juros para estimular a economia
