Dilma Rousseff é eleita ‘Mulher Economista 2023’ pelo Conselho Federal de Economia
Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil e atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também conhecido como Banco do Brics, foi eleita como a “Mulher Economista 2023” pelo sistema Cofecon/Corecons, composto pelo Conselho Federal de Economia e pelos Conselhos Regionais de Economia. O Cofecon, em comunicado oficial, enfatizou a notável expertise de Dilma na área […]

Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil e atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também conhecido como Banco do Brics, foi eleita como a “Mulher Economista 2023” pelo sistema Cofecon/Corecons, composto pelo Conselho Federal de Economia e pelos Conselhos Regionais de Economia.
O Cofecon, em comunicado oficial, enfatizou a notável expertise de Dilma na área econômica, justificando sua escolha devido à contribuição significativa para o desenvolvimento econômico e social do país ao longo de sua carreira.
Segundo o conselho, a designação de Dilma como “Mulher Economista 2023” reflete o reconhecimento de seu legado e experiência no campo econômico, bem como seu papel crucial na formulação e implementação de políticas que moldaram a trajetória econômica do Brasil.
O processo de seleção envolveu quatro fases, incluindo a indicação de concorrentes pelos conselheiros federais, Conselhos Regionais de Economia e pela Comissão Mulher Economista e Diversidade. Após a formação de uma lista com dez indicados pelo plenário do Cofecon, os Corecons elaboraram uma lista tríplice, na qual Dilma foi escolhida em votação secreta anunciada em 9 de dezembro de 2023. A cerimônia de entrega do prêmio está programada para 2024.
Premiação divide opiniões
A premiação gerou controvérsias devido ao histórico de sua gestão presidencial, marcada por uma retração econômica e acusações de “pedaladas fiscais”, resultando em seu impeachment em 2016.
Durante seu mandato, Dilma enfrentou desafios econômicos, implementando políticas consideradas intervencionistas e controle de preços administrados. O país experimentou uma retração econômica, e as acusações de “pedaladas fiscais” culminaram em seu impeachment por violação da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Em agosto deste ano, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região ratificou, por unanimidade, a decisão que arquivou a Ação de Improbidade Administrativa que investigava as alegadas “pedaladas fiscais” durante o governo Dilma Rousseff.