No segundo trimestre de 2024 (2T24), as ações de Guararapes (GUAR3), C&A (CEAB3) e CVC (CVCB3) apresentaram desempenhos distintos, refletindo tanto as forças quanto os desafios enfrentados por cada empresa. A Guararapes viu uma alta expressiva em suas ações, enquanto a C&A e a CVC enfrentaram dificuldades, impactando seus desempenhos no mercado. Este artigo analisa os resultados financeiros das três empresas, detalhando os principais indicadores e oferecendo uma visão sobre o futuro das ações.

A Guararapes (GUAR3) teve um trimestre notável, com suas ações aumentando 9,52%, alcançando R$ 8,28. Este crescimento foi impulsionado por um desempenho financeiro robusto, com um lucro líquido de R$ 57,016 milhões no 2T24, revertendo o prejuízo do mesmo período do ano passado. Além disso, a empresa registrou um Ebitda de R$ 359,7 milhões, refletindo uma alta de 50,6% em comparação ao ano anterior. O crescimento das vendas líquidas em 8% e as boas tendências nas vendas mesmas lojas (SSS) também contribuíram para a valorização das ações.

Por outro lado, as ações da C&A (CEAB3) caíram 3,12%, para R$ 8,99, apesar de um aumento de 60% nos últimos 12 meses. A empresa reportou um lucro líquido ajustado de R$ 58 milhões e uma margem EBITDA de 20,5%. O crescimento nas vendas líquidas foi de 12%, com um destaque positivo para a performance no setor de vestuário e serviços financeiros, que ajudou a melhorar a margem Ebitda ajustada.

A C&A apresentou resultados financeiros sólidos, apesar da queda nas ações. O lucro líquido ajustado foi de R$ 58 milhões, com uma margem EBITDA de 20,5%, que superou as expectativas. A empresa experimentou um aumento de 12% nas vendas líquidas, com destaque para o setor de vestuário e serviços financeiros. A margem Ebitda ajustada também registrou um crescimento significativo de 3,50 pontos percentuais, graças a uma alavancagem operacional eficaz. 

Os resultados da Guararapes no segundo trimestre foram notavelmente positivos. A empresa registrou um lucro líquido de R$ 57,016 milhões, revertendo o prejuízo do ano anterior. O Ebitda consolidado alcançou R$ 359,7 milhões, refletindo um crescimento de 50,6% ano a ano. As vendas líquidas aumentaram 8%, com uma melhoria nas vendas mesmas lojas (SSS) e na eficiência industrial.

A CVC enfrentou desafios significativos no 2T24, com suas ações caindo 3,72%, para R$ 1,81. Apesar da expansão da taxa de comissão e rentabilidade superior ao esperado, a empresa viu uma queda de 10% nas reservas consumidas em relação ao ano anterior. A receita líquida aumentou 9%, atingindo R$ 294 milhões, e o Ebitda ajustado foi de R$ 70 milhões. No entanto, a empresa registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 15 milhões. Os analistas preveem uma recuperação gradual, mas a CVC ainda enfrenta desafios substanciais.