Conselho da Vibra rejeita proposta de fusão da Eneva, mas mantém espaço para negociações
O conselho da Vibra rejeitou a proposta feita pela Eneva (ENEV3) para fusão entre as empresas, considerando-a “injustificável”. Em comunicado divulgado nesta terça-feira, a Vibra deixou a porta aberta para negociações, desde que a Eneva demonstre a intenção de melhorar significativamente os termos apresentados. No domingo, a Eneva anunciou uma proposta não vinculante de fusão […]

O conselho da Vibra rejeitou a proposta feita pela Eneva (ENEV3) para fusão entre as empresas, considerando-a “injustificável”. Em comunicado divulgado nesta terça-feira, a Vibra deixou a porta aberta para negociações, desde que a Eneva demonstre a intenção de melhorar significativamente os termos apresentados.
No domingo, a Eneva anunciou uma proposta não vinculante de fusão com a Vibra, visando criar uma gigante de energia ao integrar negócios de exploração de gás natural e geração de energia termelétrica e renovável à distribuição de combustíveis.
A proposta, que sugere uma fusão de iguais com acionistas de ambos os lados representando 50% da base acionária da empresa combinada, foi chamada pela Eneva de “oportunidade ímpar para as empresas e seus acionistas, com um sólido racional estratégico”.
A Vibra, maior distribuidora de combustíveis do Brasil, rejeitou os termos propostos, destacando a falta de atratividade para seus acionistas. Embora não tenha abordado o mérito estratégico da fusão no momento, a Vibra enfatizou a necessidade de aprofundar as potenciais sinergias propostas, baseadas na solidez de sua própria estrutura de capital e base única de clientes.
A empresa agradeceu o interesse da Eneva, considerando-o um reconhecimento dos méritos de sua plataforma de negócios, que busca diversificação no setor de energia. Além disso, a Vibra ressaltou a importância de esclarecimentos adicionais sobre o modelo de governança proposto pela Eneva, caso a fusão seja concretizada.
Se a Eneva decidir melhorar significativamente os termos, a Vibra afirmou que envolverá assessores para discussões em um fórum privado adequado a transações desse tipo. Ambas as empresas comprometeram-se a manifestar-se publicamente conforme exigido pelas leis e regulamentações aplicáveis.