A gestora americana BlackRock (BLK; BLAK34) divulgou seu balanço financeiro na última segunda-feira (15), onde reportou um lucro líquido de US$ 1,5 bilhão no segundo trimestre de 2024 (2T24). O valor é 9% maior do que o ganho de US$ 1,37 bilhão obtido no mesmo período do ano passado.

O lucro por ação entre abril e junho, com ajustes, foi de US$ 10,36, representando um valor acima do consenso da FactSet, que era de US$ 9,96.

Já a receita trimestral da maior gestora de ativos do mundo aumentou 8% em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando US$ 4,8 bilhões, alinhando-se com a projeção dos analistas.

Ao final do mês de junho, a BlackRock possuía US$ 10,646 trilhões em ativos sob sua administração, equivalendo a um avanço de 13% em doze meses.

BlackRock eleva participação acionária na Azul (AZUL4)

Na semana passada, mais precisamente no dia 09 de julho, a companhia aérea Azul (AZUL4) informou na o recebimento de uma correspondência da BlackRock comunicando a elevação da participação acionária na empresa.

A gestora adquiriu ações preferenciais emitidas pela Azul em nome de alguns de seus clientes, atuando na qualidade de administrador de investimentos. No dia 4 de julho deste mês, a participação agregada da BlackRock alcançou 16.171.414 ações preferenciais e 274.481 American Depositary Receipts (ADRs), representando 823.443 ações preferenciais. 

Dessa forma, o montante soma 16.994.857 ações preferenciais, o que representa aproximadamente 5,061% do total de ações preferenciais emitidas pela companhia.

Além disso, a BlackRock possui 952.875 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações preferenciais com liquidação financeira, equivalente a cerca de 0,283% do total de ações preferenciais.

A BlackRock fez questão de explicar em seu comunicado que “o objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”, afirmou a gestora.