Nesta terça-feira (27), o Bitcoin (BTC) alcançou o patamar de US$ 57 mil pela primeira vez desde o final de 2021, impulsionado pela crescente demanda dos investidores por ETFs (fundos de índice) e por compras significativas de atores importantes do mercado.

A maior criptomoeda do mercado quase atingiu US$ 57.039 antes de retroceder para US$ 56.727 por volta das 7h50. Nas últimas 24 horas, registrou uma valorização de +11%, acumulando um aumento de +32% no mês.

Um montante líquido de US$ 6,1 bilhões foi investido em um lote de ETFs spot de Bitcoin que começaram a ser negociados nos Estados Unidos desde 11 de janeiro, indicando uma crescente demanda pelo BTC além dos entusiastas tradicionais de ativos digitais.

Além disso, o sentimento otimista é impulsionado pelo próximo halving, programado para abril, que reduzirá pela metade a emissão de BTC.

O aumento do Bitcoin também estimulou o interesse por altcoins, com a Solana (SOL) subindo +9,50%, o Ethereum (ETH) avançando +6,90% e o XRP (XRP) registrando alta de +5,30%.

Destacando-se como a maior valorização do dia, a Theta Network (THETA) opera em forte alta de +56,30%.

O valor total dos ativos digitais agora ultrapassa US$ 2,2 trilhões, de acordo com o agregador CoinGecko, um aumento significativo em relação ao mínimo de cerca de US$ 820 bilhões registrado durante o bear market de 2022, quando a exchange FTX e outras plataformas de criptomoedas entraram em colapso.

Enquanto isso, em Wall Street, os índices futuros dos EUA mostram uma leve recuperação nesta manhã, após perdas na sessão anterior, com o Dow Jones Futuro avançando +0,04%, o S&P 500 Futuro subindo +0,10% e o Nasdaq Futuro registrando alta de +0,18%.