Previsão Ethereum 2025: entenda tudo sobre a crypto e como investir
Entenda as projeções para a criptomoeda Ethereum em 2025, os avanços na blockchain e como aproveitar as oportunidades de investimento.

Você sabe o que é Ethereum? Essa tecnologia representa um dos maiores símbolos da nova era da Web, uma vez que desafia as normas estabelecidas do mundo dos negócios digitais.
Enquanto o Bitcoin abriu caminho como a primeira criptomoeda descentralizada, demonstrando a viabilidade de transferir valores sem a necessidade de intermediários, como bancos. Por outro lado, a Ethereum vai além e pavimenta outra nova estrada, mostrando que é possível descentralizar toda a internet.
Neste artigo, o Melhor Investimento elaborou um breve guia para aqueles que desejam se inteirar nesse universo das finanças descentralizadas impulsionado pela Ethereum. Continue lendo!
O que é Ethereum?
Criada em 2015 pelo programador Russo-Canadense Vitalik Buterin, a Ethereum expandiu as possibilidades do blockchain além de simples transações financeiras.
Tal qual o Bitcoin, a Ethereum possibilita a transferência de criptomoedas entre indivíduos sem a intervenção de um intermediário centralizado. No entanto, sua tecnologia vai além, pois serve essencialmente como uma plataforma de blockchain descentralizada que possibilita a criação e execução de contratos inteligentes, além do desenvolvimento de aplicativos descentralizados (DApps).
Vale ressaltar que a Ethereum, conforme a conhecemos atualmente, surgiu de um tipo de evento conhecido como Hard Fork. De modo breve, sua rede no ano de 2016, sofreu uma divisão por conta de um ataque Hacker.
Assim, o projeto original foi chamado de Ethereum Classic, enquanto a nova moeda manteve o nome Ethereum. Esta última se tornou mais popular e recebeu mais apoio da comunidade, valorizando-se mais que o projeto original.
A moeda nativa da Ethereum é chamada Ether (ETH), que representa basicamente o “combustível” de todo sistema. Nesta linha, ela é usada para pagar pelos serviços e recursos da rede, além de ser utilizada como incentivo para os participantes da rede executarem e validarem transações, processo que é atualmente realizado por meio de mineração.
Como surgiu a Ethereum?
Idealizada pelo programador russo-canadense Vitalik Buterin em 2013, a Ethereum foi concebida para expandir as capacidades da tecnologia blockchain além das transações financeiras do Bitcoin, permitindo a criação de contratos inteligentes e dApps. Após uma oferta inicial de moedas (ICO) em julho de 2014, que arrecadou US$ 18,5 milhões, a rede foi oficialmente lançada em julho de 2015.
Como funciona a Ethereum?
A Ethereum opera como uma rede blockchain pública e de código aberto que utiliza contratos inteligentes para executar automaticamente acordos pré-programados sem a necessidade de intermediários.
Desenvolvedores podem criar dApps para diversas finalidades, como finanças descentralizadas (DeFi), jogos e tokens não fungíveis (NFTs). As transações e operações na rede são alimentadas pelo Ether (ETH), a criptomoeda nativa da plataforma, que é usada para pagar taxas de transação e serviços computacionais na rede.
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Ethereum é seguro?
A segurança da Ethereum é garantida por sua natureza descentralizada e pelo uso de mecanismos de consenso, como a prova de participação (Proof of Stake). Com milhares de nós (computadores) distribuídos globalmente, a rede não possui um ponto central de falha, tornando-a resistente a ataques e censura.
No entanto, a segurança de aplicativos individuais e contratos inteligentes depende da qualidade do código desenvolvido; falhas podem levar a vulnerabilidades exploráveis. Portanto, é importante que desenvolvedores sigam práticas rigorosas de segurança ao criar contratos inteligentes na plataforma.
O que é a mineração de Ethereum?
Mineração é o processo voltado para validação e registro de transações em uma blockchain. O método tradicional que foi utilizado pela Ethereum durante seus primeiros 7 anos é o conhecido Proof of Work (PoW), que em português pode ser entendido como “prova de trabalho”.
Nesse processo, os mineradores utilizam poder computacional para resolver problemas matemáticos complexos que validam e garantem a segurança das transações na rede. Tais problemas matemáticos são resolvidos para adicionar novos blocos à blockchain, que é um registro público de todas as transações já realizadas na rede.
Cada bloco contém um conjunto de transações recentes, e para que um bloco seja adicionado à blockchain, é necessário resolver um problema criptográfico, justamente chamado de proof of work ou prova de trabalho.
Contudo, em setembro de 2022, o sistema de validação da Ethereum passou por uma significativa mudança, saindo do tradicional Proof of Work para adotar o chamado Proof of Stake (PoS) ou prova de participação na atualização The Merge.
De forma geral, essa transição para o PoS, visa reduzir o expressivo consumo de energia associado à mineração do método PoW.
O que mudou?
Em resumo, no novo modelo de validação, ao invés de minerar a criptomoeda Ethereum por poder computacional, as transações e movimentações são validadas na Blockchain por usuários que mantêm a criptomoeda guardada em contratos inteligentes.
No Proof of Stake, os participantes ou validadores da rede são selecionados aleatoriamente para criar e validar novos blocos. Eles devem manter um depósito em moedas ETH como garantia de sua honestidade e desempenho na rede.
Em suma, os validadores são usuários da blockchain que optam por travar uma parte de seu saldo de criptomoeda como garantia para serem selecionados para validar transações. Ao realizar essa ação, eles são qualificados para receber recompensas em Ether como incentivo por ajudarem a manter a segurança e a operação contínua da rede.
Em meio a este contexto, é importante enfatizar que não é mais possível utilizar máquinas de mineração com Ethereum. No entanto, não há motivos para alardes para quem opera com o Proof of Work, visto que diversas criptomoedas ainda utilizam esse modelo, incluindo a famigerada Bitcoin.
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Como minerar Ethereum?
Com a atualização chamada The Merge, a transição eliminou a necessidade de mineração de criptomoedas tradicional, que utilizava poder computacional, e passou a depender de usuários que apostam seus ETH para se tornarem validadores da rede.
Os stakers, como são chamados, bloqueiam um saldo de ETH em um contrato inteligente da Blockchain da Ethereum. Em troca, eles têm a chance de serem escolhidos aleatoriamente para validar blocos de transações, recebendo recompensas em Ether por sua contribuição para a segurança e o funcionamento da rede.
Para participar como validador, é necessário enviar 32 ETH para o contrato inteligente, onde o saldo ficará retido por um período específico. Durante esse tempo, o participante poderá ganhar entre 5% e 10% ao ano em Ether, o que representa um acréscimo proporcional à quantidade apostada.
Embora não seja necessário um profundo conhecimento técnico, é essencial estudar a documentação da Ethereum e entender os detalhes sobre o funcionamento da Blockchain e da criptomoeda antes de se tornar um validador.
Cotação Ethereum e projeção para 2025

O mercado mantém expectativas positivas em relação ao Ethereum e ao universo das criptomoedas para 2025, prevendo que os principais ativos digitais possam atingir novos recordes históricos e superar suas máximas anteriores.
O Ether, por exemplo, alcançou a sua maior cotação em 8 de novembro de 2021, ultrapassando US$ 4.800. Para estabelecer novos marcos, será necessário que o preço do ativo pelo menos dobre. A partir desse ponto, o Ether entrará em uma fase de descoberta de preços, abrindo espaço para novos horizontes.
Nos últimos anos, a tokenização de ativos tem se destacado como uma tendência crescente. Larry Fink, CEO da BlackRock, afirmou que essa prática representa o “próximo grande passo” para os mercados financeiros.
O Ethereum, como a principal plataforma para o registro de ativos financeiros tokenizados, pode tirar grande proveito dessa evolução.
Outro fator que pode impulsionar o ETH é a aprovação de vários ETFs de Ether para negociação nos Estados Unidos em 2024, o que sugere um aumento na adoção institucional do ativo, reforçando seu papel como reserva de valor.
Para adquirir Ethereum e outras criptomoedas disponíveis no mercado, é preciso possuir uma conta em uma exchange, que são corretoras especializadas nesse segmento. No Brasil, exemplos conhecidos incluem a Binance e a NovaDAX.
Vale a pena investir em Ethereum para 2025?
O Ether já se consolidou como um dos principais ativos digitais no mercado, contando com uma capitalização que atinge centenas de bilhões de dólares. Apesar disso, ainda há margem para expansão, especialmente à medida que se firma como um dos pilares da economia global.
Contudo, é importante considerar que o tamanho significativo da Ethereum limita seu potencial de crescimento. Valorização exponencial de centenas de vezes, como ocorreu em seus primeiros anos, já não é uma expectativa viável no cenário atual.
Para investidores que procuram um ativo amplamente reconhecido e com alta liquidez, o Ether é uma alternativa atraente. Além disso, ele é indispensável para quem pretende utilizar os serviços e as aplicações disponíveis na blockchain Ethereum.
Em outras palavras, para investir no mercado de criptomoedas, é necessário ter consciência da volatilidade e do caráter especulativo que caracteriza esse segmento. Os preços de criptos podem flutuar significativamente em curtos períodos devido a uma variedade de fatores.
Sendo assim, antes de investir em Ethereum ou qualquer outra criptomoeda, é importante conduzir uma pesquisa aprofundada, entender os fundamentos do projeto, avaliar os riscos envolvidos, e sobretudo, considerar consultar um assessor financeiro para orientação personalizada.
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