Azul (AZUL4) estuda propostas para captar até US$ 500 milhões para reestruturar dívidas
A Azul (AZUL4) está considerando duas propostas para captar entre US$ 400 milhões e US$ 500 milhões, usando sua divisão de logística como garantia.
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A companhia aérea Azul (AZUL4) está em busca de alternativas financeiras para melhorar sua estrutura de capital e reestruturar dívidas. Com ações que acumulam perdas superiores a 60% em 2024, a Azul está considerando duas propostas que visam captar entre US$ 400 milhões e US$ 500 milhões, utilizando sua divisão de logística, a Azul Cargo, como garantia.
A Azul (AZUL4) está explorando duas propostas de captação de recursos, cada uma com suas particularidades e implicações. A primeira opção envolve um plano mais complexo, que inclui a conversão de parte da dívida existente em ações, beneficiando diretamente a estrutura de capital da companhia. Essa alternativa visa não apenas a captação de recursos, mas também a redução do peso da dívida no balanço da empresa.
De acordo com fontes do Valor, essa abordagem pode ser uma solução eficaz para melhorar o perfil de endividamento da Azul. Ao transformar uma parte de sua dívida em equity, a companhia pode fortalecer sua posição financeira e se preparar melhor para os desafios futuros no setor. Essa proposta é especialmente relevante dado o cenário atual, onde a empresa precisa de liquidez para operar e se desenvolver.
Se a primeira opção não se concretizar, a Azul está considerando uma alternativa mais direta: a emissão de debêntures convertíveis. Este tipo de título permite que os investidores troquem suas debêntures por ações da companhia em um momento posterior, oferecendo um atrativo potencial de valorização. Estruturada pelo banco Jefferies, a operação já conta com um livro de ofertas de US$ 400 milhões.
Essa abordagem pode ser menos complexa em comparação com a conversão de dívidas, permitindo que a empresa obtenha rapidamente os recursos necessários para sua operação. A decisão final sobre a emissão de debêntures ainda está pendente, e a companhia não confirmou oficialmente a realização da operação.