A Azul (AZUL4) divulgou nesta semana seu resultado operacional Azul referente ao mês de setembro de 2025, mostrando um desempenho positivo mesmo em meio ao processo de reestruturação voluntária nos Estados Unidos, conhecido como Chapter 11. Segundo informações preliminares e não auditadas apresentadas ao Tribunal de Falências dos Estados Unidos (United States Bankruptcy Court for the Southern District of New York), a companhia registrou um resultado operacional de R$ 376,7 milhões, com margem de 20,6%.

O relatório operacional mensal, que cobre o período de 1º a 30 de setembro, apresenta os números ajustados por itens não recorrentes relacionados à reestruturação e reforça o compromisso da Azul em manter transparência durante esse processo.

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Desempenho financeiro da Azul em setembro

No mês de setembro, a Azul alcançou receita líquida total de R$ 1,8 bilhão e um Ebitda ajustado de R$ 613,8 milhões, representando margem de 33,5%. A companhia também informou que seu caixa e equivalentes de caixa, somados às aplicações financeiras de curto prazo, totalizaram R$ 795,91 milhões, enquanto as contas a receber atingiram R$ 2,6 bilhões.

Vale destacar que os números apresentados não foram auditados e não devem ser comparados diretamente com as demonstrações financeiras regulares divulgadas anteriormente. O desempenho de agosto serve como referência: naquele mês, o resultado operacional ajustado foi de R$ 425,6 milhões, com margem de 22,5%. A queda em setembro se deve a ajustes pontuais relacionados ao processo de reestruturação, que a empresa vem conduzindo cuidadosamente.

Estratégia de reestruturação e perspectivas

A Azul reforçou que está avançando nas negociações do Chapter 11 e manteve uma postura otimista quanto à conclusão do processo. Segundo a companhia:

“Embora ainda não concluídas, a companhia está confiante no sucesso dessas negociações nas próximas semanas.”

Além disso, a empresa projeta que a alavancagem líquida será de 2,5 vezes ao final do processo de reestruturação, o que demonstra planejamento financeiro estratégico e sustentabilidade futura. No plano de negócios de outubro, a Azul estima receita operacional líquida de R$ 5,7 bilhões e Ebitda ajustado de R$ 1,99 bilhão, reforçando a expectativa de recuperação sólida e crescimento sustentável após o Chapter 11.

Essa abordagem permite que a Azul mantenha suas operações regulares no Brasil, enquanto ajusta sua estrutura financeira internacional, garantindo maior flexibilidade para enfrentar desafios de mercado.

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