Cade aprova sem restrições: fusão da 3R Petroleum com Enauta impulsiona setor energético brasileiro
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a fusão entre duas gigantes do setor energético brasileiro, a 3R Petroleum (RRRP3) e a Enauta (ENAT3). Esta decisão marca um momento significativo no mercado, prometendo transformar o panorama das operações de petróleo e gás no país. Aprovação da fusão pelo Cade da 3R e […]

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a fusão entre duas gigantes do setor energético brasileiro, a 3R Petroleum (RRRP3) e a Enauta (ENAT3). Esta decisão marca um momento significativo no mercado, prometendo transformar o panorama das operações de petróleo e gás no país.
Aprovação da fusão pelo Cade da 3R e Enauta
Na última sexta-feira (5), a Superintendência Geral do Cade deu luz verde para a fusão entre a 3R Petroleum e a Enauta. Essa operação envolve a incorporação total das ações da Enauta pela 3R, com os acionistas da Enauta recebendo 0,809225 ações da 3R para cada ação detida na Enauta. A aprovação sem restrições abre caminho para uma integração estratégica que visa fortalecer a posição competitiva das empresas no mercado nacional e internacional de energia.
Detalhes financeiros e mercadológicos
Além da fusão principal, destacam-se os detalhes do roll-up envolvendo a Maha Energy Brasil, que detém 15% da participação na 3R. Com a fusão, a Maha receberá uma fatia de 2,17% na nova entidade formada, consolidando ainda mais a união entre as empresas e ampliando suas capacidades operacionais e financeiras.
Desempenho das ações no mercado
O anúncio da aprovação impactou positivamente o mercado financeiro, refletido em um aumento nas ações da 3R Petroleum e da Enauta. As ações da 3R registraram um crescimento de 1%, alcançando R$ 28,21 por ação, enquanto as da Enauta subiram 1,53%, atingindo R$ 22,64 por ação, evidenciando o otimismo dos investidores em relação aos benefícios esperados da fusão.
Projeções de produção e receita
Com a fusão concluída, estima-se que a nova entidade terá uma capacidade de produção inicial de 100 mil barris por dia, podendo expandir para 120 mil barris diários até 2025. Além disso, as projeções apontam uma robusta capacidade de geração de caixa, estimada em R$ 10 bilhões, fortalecendo sua posição no mercado global de energia.
Processo de finalização da fusão
Seguindo os trâmites legais, a decisão do Cade se tornará definitiva em até 15 dias corridos a partir da publicação no Diário Oficial. As empresas envolvidas aguardam a finalização deste processo para iniciar as próximas etapas da integração, alinhadas com as normativas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e demais órgãos reguladores.