Nesta terça-feira (15), o país enfrentou um amplo apagão que afetou diversos estados, deixando várias regiões sem energia elétrica. As áreas do Sul, Sudeste e Centro-Oeste conseguiram retomar suas cargas de energia rapidamente, enquanto equipes especializadas do setor trabalham para restabelecer o fornecimento no Norte e Nordeste.

O Ministério de Minas e Energia emitiu um comunicado oficial divulgando esses desenvolvimentos, em que o ministro Alexandre Silveira tomou a decisão de estabelecer uma sala de controle para monitorar de perto o processo de recuperação e, ao mesmo tempo, ordenando uma investigação exaustiva para identificar as causas subjacentes ao incidente.

Silveira também escolheu regressar ao Brasil, deixando sua participação na comitiva presidencial liderada por Luiz Inácio Lula da Silva no Paraguai. A comitiva estava presente na cerimônia de posse do novo presidente paraguaio, Santiago Peña, ocorrida nesta terça-feira. O ministro, agora, deve direcionar esforços para supervisionar as atividades relacionadas à restauração da energia elétrica no país.

Motivos do apagão: informações atuais sobre o ocorrido

No decorrer do incidente, houve uma suspensão de 16 mil megawatts (MW) de consumo, conforme relatado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Ainda de acordo com o ONS, a interrupção teve origem na desconexão da ligação entre as regiões Norte e Sudeste do Sistema Interligado Nacional (SIN), sendo que as razões subjacentes ainda estavam em fase de investigação.

Impacto do apagão na operação das empresas da B3

Nesta terça-feira, o mercado observa um declínio nas ações de várias empresas, refletindo a tendência negativa registrada pelo Ibovespa, o principal indicador do mercado de ações brasileiro.

A interrupção no fornecimento de energia impacta diversas empresas, abrangendo diferentes setores, de maneiras diversas.

Setores industriais poderiam enfrentar pausas temporárias em sua produção, como é o caso de empresas como Tupy, WEG, Ferbasa, Cosan e São Martinho.

Empreendimentos no ramo varejista, especialmente aqueles com uma presença mais significativa em estabelecimentos físicos, como C&A, Guararapes e Lojas Renner, também seriam afetados.

Empresas operando no setor elétrico, especialmente as distribuidoras de energia, como Equatorial, Light e Alupar, não estariam imunes aos impactos.

Com informações de Investnews

Veja também:
Como funciona o mercado futuro de ações?