Você já ouviu falar na criptomoeda Usual (USD0)? Nos últimos anos, as criptomoedas se consolidaram como um dos principais ativos financeiros no mercado digital. A cada novo lançamento de moeda, surge uma pergunta comum entre investidores e entusiastas da tecnologia blockchain: vale a pena investir nessa nova moeda? Um exemplo de criptomoeda que tem gerado grande interesse é a Usual (USD0).

O Melhor Investimento explica o que é a Usual, como ela funciona, onde você pode comprá-la, e se vale a pena investir nela. Confira!

O que é a criptomoeda Usual?

O Usual é um protocolo descentralizado que adota a estrutura de um sistema bancário descentralizado, sem a necessidade de intermediários centralizados. Ele emite uma stablecoin chamada USD0, que é lastreada por moeda fiduciária e colateralizada por Ativos do Mundo Real (RWAs), como títulos do governo e outros ativos tangíveis.

Isso combina a segurança dos ativos físicos com a flexibilidade e a liquidez proporcionadas pelas finanças descentralizadas (DeFi), permitindo que os usuários se beneficiem de um sistema mais acessível e eficiente.

O Usual não se limita a ser apenas um emissor de stablecoin, mas também coloca o controle e a governança do protocolo nas mãos dos seus usuários. Isso é possível através do token USUAL, que dá poder de decisão sobre o futuro do protocolo aos seus detentores.

Assim, os usuários podem influenciar diretamente a gestão e as mudanças no sistema, promovendo um ambiente verdadeiramente descentralizado e colaborativo.

Como a criptomoeda Usual funciona?

A USUAL foi criada para ser um ativo de longo prazo genuíno com valor intrínseco. Trata-se de um token baseado em receita, que concede direitos econômicos sobre a receita gerada pela DAO, permitindo que os usuários participem do crescimento do protocolo, com uma estrutura que prioriza a comunidade em relação aos insiders.

A primeira fase do Usual foca na criação de liquidez, sustentada pela stablecoin USD0, que é lastreada por Ativos do Mundo Real (RWAs) e funciona como um Token de Depósito Líquido. A rentabilidade do sistema vem da geração de receita a partir do colateral que garante a stablecoin. Esses rendimentos são acumulados no tesouro do protocolo e administrados pelos detentores do token de governança.

O crescimento da liquidez e dos depósitos é a base inicial da estratégia do Usual, antes de lançar novos produtos e serviços que visam democratizar o acesso ao mercado cripto, oferecendo uma entrada mais acessível e com poucas barreiras.

Na segunda fase, prevista para o primeiro trimestre de 2025, o Usual irá diversificar suas opções de liquidez, explorando soluções DeFi nativas com colaterais que não se restrinjam aos RWAs. Isso permitirá aos usuários adotar estratégias mais ousadas, principalmente em mercados em alta, aumentando ainda mais a rentabilidade do protocolo e o valor do token de governança.

Oferta

A oferta de USUAL é projetada para estar diretamente vinculada à receita do protocolo, proporcionando aos usuários exposição ao seu crescimento. Novos USUALs são gerados e distribuídos diariamente, de acordo com a receita que o protocolo obtém.

A estrutura dessa oferta é estabelecida para garantir que a taxa de crescimento de USUAL nunca ultrapasse o crescimento do tesouro, o que expõe ainda mais os detentores de USUAL ao desenvolvimento do protocolo. A oferta segue três princípios fundamentais:

  • Escassez progressiva (exposição ao crescimento): com o aumento do TVL do protocolo, há uma emissão menor de USUAL por unidade de TVL. Isso faz com que o valor de cada USUAL se incremente à medida que o TVL cresce, expondo os detentores ao desenvolvimento do protocolo.
  • Baseada em receita: a emissão de USUAL está diretamente relacionada à geração de receita do protocolo, tornando sua distribuição mais justa, pois depende do valor que é agregado ao protocolo.
  • Taxa de emissão limitada: a quantidade de USUAL gerada por cada unidade de receita proveniente do TVL nunca será inferior à taxa inicial definida.

Esses três elementos estão incorporados na estrutura matemática que rege a oferta, criando uma dinâmica única. Após a emissão, os USUALs são distribuídos entre os membros da comunidade.

Alocação

A alocação do token USUAL foi elaborada com uma visão centrada na comunidade, assegurando que a maior parte do valor seja diretamente direcionada aos seus usuários.

Um impressionante 90% da oferta total de tokens é destinado à comunidade, sendo distribuído através de recompensas e incentivos ao ecossistema. Em contrapartida, apenas 10% é reservado para insiders, um valor bem abaixo da prática usual no mercado, onde os insiders frequentemente recebem entre 25% e 50%.

Além disso, 10% do fornecimento de tokens é dedicado aos stakers de USUAL. Esse mecanismo não só premia aqueles que se comprometem com o protocolo a longo prazo, mas também ajuda a controlar a inflação, preservando o valor do token ao longo do tempo.

Essa estrutura reforça a missão do USUAL de promover uma transferência sustentável de valor para a comunidade, incentivando o engajamento contínuo e a confiança duradoura.

Leia também: As 7 melhores corretoras de criptomoedas do mundo em 2025

Infraestrutura RWA da Usual

A Usual conecta Ativos do Mundo Real (RWAs) com as finanças descentralizadas (DeFi), permitindo a distribuição de exposição a T-Bills dentro deste ecossistema.

Através da emissão de uma stablecoin sem permissão, a USD0, a Usual facilita a distribuição indireta de ativos lastreados por RWAs, como T-Bills e stablecoins de compartilhamento de receita, superando desafios de escalabilidade encontrados nas finanças tradicionais. Entenda como funciona:

  • Emissão de stablecoin: a Usual cria a USD0, uma stablecoin totalmente lastreada, que serve como uma ponte para que os usuários acessem T-Bills e outros RWAs tokenizados.
  • Canal de distribuição: a plataforma facilita a integração de tokenizadores de RWA, como emissores de T-Bills e stablecoins de compartilhamento de receita, ao DeFi, utilizando USD0 como meio para escalabilidade.
  • Integrações estratégicas: Usual colabora com grandes protocolos como M0, Blackrock e Ondo, para ampliar o acesso a instrumentos financeiros reais.

As principais características são o motor de emissão e a proteção de Peg. O motor da Usual garante que a USD0 esteja sempre completamente colateralizada, oferecendo uma stablecoin altamente eficiente. Além disso, um controlador de colateral robusto mantém a estabilidade da paridade do USD0, assegurando segurança aos usuários.

Quanto vale a moeda Usual?

O preço da Usual pode variar dependendo do momento do mercado, da oferta e demanda, e dos eventos que influenciam diretamente sua cotação. No entanto, ao ser lançada, a moeda já demonstrou um valor considerável em relação a outras criptomoedas recém-lançadas, devido ao seu modelo de estabilidade e ao interesse gerado pelo airdrop da criptomoeda e por sua proposta de servir como uma stablecoin.

Vale destacar que, como a Usual é uma moeda com foco na estabilidade, seu valor tende a flutuar dentro de uma faixa mais controlada em comparação com outras criptos mais voláteis, como o Bitcoin ou o Ethereum. Porém, o preço final da moeda também depende de diversos fatores, como o desenvolvimento da tecnologia, adoção pelos usuários e a regulamentação do mercado de criptomoedas.

Fatores que afetam o preço da cripto Usual

O preço da Usual, como qualquer criptomoeda, está sujeito a diversos fatores de mercado que podem causar variações. A seguir, discutimos alguns dos principais fatores que impactam o preço dessa moeda.

Quantidade disponibilizada (Oferta)

Como mencionado anteriormente, a quantidade de tokens disponíveis de uma criptomoeda pode afetar diretamente o preço. A Usual, como uma moeda com um fornecimento limitado, busca equilibrar a demanda e a oferta de forma a evitar uma desvalorização significativa. Esse controle é um dos pilares para garantir a estabilidade da moeda.

Inclusão na Binance

A inclusão de uma criptomoeda em uma exchange de grande porte como a Binance tem um impacto direto no seu preço. A Binance, sendo uma das maiores plataformas de negociação de criptomoedas, oferece grande visibilidade e liquidez para as moedas listadas.

Assim, se a Usual for listada na Binance, é possível que sua adoção cresça, e seu valor também aumente, devido ao aumento da demanda e do volume de negociações.

Recompensas por staking

A prática de staking é fundamental para muitas criptomoedas, e com a Usual não é diferente. Ao participar do staking, os usuários podem bloquear seus tokens em uma carteira para garantir a segurança da rede e, em troca, receber recompensas.

Essas recompensas podem incentivar mais pessoas a manterem seus tokens e, consequentemente, aumentar a demanda pela moeda, o que pode afetar seu preço positivamente.

Competição no setor de stablecoins

O setor de stablecoins é altamente competitivo, com várias moedas buscando atrair investidores e usuários. O sucesso da Usual dependerá não apenas da sua capacidade de manter o valor estável, mas também de como ela se posiciona em relação a outras stablecoins estabelecidas no mercado, como o Tether (USDT) e o USD Coin (USDC). A competição acirrada pode afetar diretamente a percepção de valor da Usual.

Leia também: Criptomoeda Stellar (XLM): Vale a Pena em 2025? Descubra!

Onde comprar a cripto Usual?

A Usual pode ser comprada em várias plataformas de negociação de criptomoedas. As principais exchanges como Binance, Kraken, Huobi, e outras, podem ser um bom ponto de partida para adquirir a moeda, dependendo de sua disponibilidade nessas plataformas.

Além disso, a Usual também pode ser adquirida por meio de corretoras especializadas em criptomoedas, que facilitam o processo de compra, venda e troca de tokens de forma segura. Lembre-se sempre de verificar a reputação e a segurança da plataforma antes de realizar qualquer transação.

Qual o futuro da Usual crypto?

O futuro da Usual é incerto, mas promissor. A criptomoeda possui uma proposta sólida de se tornar uma stablecoin confiável, com um sistema de emissão controlado e uma abordagem inovadora no mercado cripto.

Além disso, com o crescimento do mercado de criptomoedas, novas oportunidades podem surgir para a Usual, especialmente se ela conseguir se destacar pela sua estabilidade e pelas recompensas oferecidas aos usuários.

O valor do USUAL está intrinsicamente ligado à receita do protocolo, portanto, expandir as fontes de receita será fundamental para o crescimento do token. Ao conectar Ativos do Mundo Real (RWAs) com o DeFi e oferecer oportunidades de receita diversificadas, o Usual está moldando um futuro onde o sucesso do protocolo reflete o sucesso de seus usuários.

Entretanto, como qualquer criptomoeda, o sucesso da Usual depende de vários fatores, como a adoção por parte dos usuários, sua inclusão em plataformas importantes e a sua capacidade de competir com outras stablecoins. Caso consiga alcançar esses marcos, a Usual pode se tornar uma moeda amplamente utilizada tanto por investidores quanto por usuários em transações diárias.

Se vale a pena investir nela, isso dependerá dos seus objetivos financeiros, do seu apetite por risco e da evolução do projeto ao longo do tempo. Por isso, é sempre importante fazer uma pesquisa aprofundada antes de investir. É importante ressaltar que este conteúdo tem caráter informativo e não constitui uma recomendação de investimento personalizada.

Continue acompanhando o Melhor Investimento e fique por dento das últimas novidades do mercado de criptomoedas!

Carolina Gandra

Jornalista do portal Melhor Investimento, especializada em criptomoedas, ações, tecnologia, mercado internacional e tendências financeiras. Transforma temas complexos como blockchain, inteligência artificial e estratégias de mercado em conteúdos acessíveis e envolventes. Com análises atuais e visão estratégica, ajuda leitores a decifrar o futuro dos investimentos e identificar oportunidades no mercado financeiro.