No segmento das criptomoedas, as stablecoins aparecem como ativos estáveis e versáteis. Grandes players movimentam bilhões de dólares em capitalização de mercado, reforçando a relevância dessa modalidade de investimento no ecossistema digital.

Hoje, o Melhor Investimento te apresenta a lista das principais stablecoins para 2025. Essas moedas têm alto volume de negociação e grande potencial de valorização, com excelentes chances de permanecerem no topo do ranking nos próximos anos. Confira!

O que são as stablecoins?

As stablecoins são criptomoedas projetadas para manter uma relação com ativos de referência, como o dólar americano, ouro ou outros bens. Diferente de criptomoedas tradicionais, cuja volatilidade é alta, as stablecoins oferecem estabilidade ao mercado.

Geralmente, essas moedas são “pareadas” a ativos reais, garantindo que seu valor siga de perto o preço de referência. Por exemplo, uma stablecoin vinculada ao dólar terá seu valor ajustado conforme a cotação dessa moeda. Isso as torna alternativas previsíveis e confiáveis para os investidores e traders que desejam se proteger da volatilidade.

Desempenho do mercado de stablecoins em 2024 e previsão para 2025

Em 2024, o mercado de stablecoins atingiu um marco histórico, superando US$ 190 bilhões em capitalização, um crescimento de mais de 40% no ano.

  • USDT (Tether): Líder com US$ 138 bilhões, representando dois terços do mercado.
  • USDC: Segunda maior stablecoin, com US$ 41,19 bilhões em capitalização.

Esse desempenho é impulsionado pelo interesse crescente em ativos pareados ao dólar e pela alta geral do mercado de criptomoedas. A previsão para 2025 é que o setor supere US$ 200 bilhões.

As principais Stablecoins para 2025

Conheça as stablecoins que mais se destacaram no mercado de critpmoedas em 2024 por sua capitalização, atraindo investidores do mundo todo e, consequentemente, seguem no holofote para 2025:

1. USDT (Tether)

A USDT é a maior stablecoin do mercado e pioneira no segmento. Emitida pela Tether, é amplamente usada para transações, proteção contra volatilidade de mercado e armazenamento de valor. Pareada ao dólar, a USDT domina o mercado com dois terços da capitalização total das stablecoins. Atualmente, sua capitalização de mercado é de US$ 138,67 bilhões, consolidando-a como a terceira maior criptomoeda do mundo.

2. USDC

Desenvolvida pela Circle e Coinbase, a USDC é conhecida por sua transparência e auditorias regulares. Também pareada ao dólar, é a principal concorrente da USDT, oferecendo maior confiabilidade em aplicações financeiras descentralizadas (DeFi). Sua capitalização de mercado atual é de US$ 41,19 bilhões, posicionando-a como a segunda maior stablecoin no mercado.

3. USDE (Ethena)

Relativamente nova no mercado, a USDE, emitida pela Ethena, se destacou por seu crescimento rápido e alta adesão em exchanges selecionadas. Assim como outras stablecoins, é pareada ao dólar, mas tem um apelo maior em nichos específicos de traders e investidores focados em inovação. Sua capitalização de mercado atual é de US$ 5,64 bilhões, garantindo-lhe um espaço significativo no setor.

4. USDS

Embora menos popular que as líderes, a USDS mantém um nicho sólido no mercado de stablecoins. Emitida com foco em transações rápidas e custos baixos, ela atrai usuários de exchanges menores. Apesar do preço levemente inferior ao dólar, mantém estabilidade e confiabilidade. Atualmente, possui uma capitalização de mercado de US$ 5,17 bilhões.

5. DAI

A DAI é a stablecoin descentralizada mais famosa, gerida pelo protocolo MakerDAO. Diferente das concorrentes, seu pareamento ao dólar é mantido por um sistema de colaterais em criptomoedas, sem depender de instituições centralizadas. Isso faz da DAI uma escolha popular entre entusiastas de DeFi e investidores que priorizam descentralização. Sua capitalização de mercado é de US$ 3,44 bilhões, destacando-se como a maior stablecoin descentralizada.

Com informações de coinmarketcap.

Regulamentação das Stablecoins no Brasil

O Banco Central do Brasil (BC) está planejando a regulamentação das stablecoins e da tokenização de ativos para 2025. Segundo Roberto Campos Neto, presidente do BC, uma consulta pública será lançada em breve para discutir minutas de resolução sobre conduta, organização e processo de autorização das Vasps (prestadores de serviços de ativos virtuais).

Essa iniciativa segue as diretrizes estabelecidas no Marco Legal das Criptomoedas e busca ampliar a eficiência no mercado de pagamentos, crédito e capitais. A expectativa é que o marco regulatório fortaleça a confiança no setor e impulsione sua expansão no país.

Como analisar uma stablecoin para investir?

Como em qualquer criptoativo, investir em stablecoins exige uma análise cuidadosa para garantir que você escolha ativos seguros e confiáveis.

Embora sejam conhecidas pela estabilidade, nem todas as stablecoins oferecem o mesmo nível de segurança ou transparência. A seguir estão os principais fatores a serem considerados antes de investir:

1. Tipo de Lastro

Para entender como a stablecoin mantém sua paridade, é preciso saber conhecer os três principais tipos:

  1. Fiat-backed: Lastreadas por moedas fiduciárias, como o dólar, mantidas em reservas físicas. Exemplos incluem USDT e USDC.
  2. Crypto-backed: Garantidas por outras criptomoedas, geralmente com excesso de colateral, como DAI.
  3. Algorítmicas: Mantêm a paridade por meio de algoritmos e mecanismos de oferta e demanda. Embora inovadoras, estas são mais arriscadas.

2. Transparência das reservas

Certifique-se de que a stablecoin seja auditada regularmente por terceiros independentes. Isso garante que as reservas declaradas realmente existem e são suficientes para sustentar a paridade.

3. Liquidez e usabilidade

Analise o volume diário de negociações e em quais exchanges a stablecoin está listada. Stablecoins com alta liquidez são mais fáceis de comprar, vender ou utilizar em transações. Verifique também se a moeda é amplamente aceita em plataformas financeiras e mercados descentralizados.

4. Histórico

Consulte o histórico da stablecoin, especialmente em momentos de estresse no mercado. Stablecoins que mantiveram sua paridade em situações adversas tendem a ser mais confiáveis.

5. Cenário regulatório

Acompanhe a regulamentação no país onde a stablecoin opera. Stablecoins em conformidade com as leis locais oferecem maior segurança jurídica e menor risco de interrupções.

6. Equipe e tecnologia

Avalie a credibilidade da empresa e da equipe por trás da stablecoin. Empresas estabelecidas, com histórico no mercado, tendem a oferecer maior segurança. Também é importante entender o protocolo tecnológico e a infraestrutura utilizada.

Analisando esses fatores, você estará mais preparado para investir em stablecoins de forma estratégica e segura, aproveitando os benefícios que este ativo oferece.

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Nota: este material é exclusivamente informativo e não deve ser considerado uma recomendação de compra ou venda de ativos. Para uma orientação personalizada, consulte um assessor de investimentos qualificado!

Pedro Gomes

Jornalista formado pela UniCarioca, com experiência em esportes, mercado imobiliário e edtechs. Desde 2023, integra a equipe do Melhor Investimento.