Criptomoedas em 2026: nova cara no FED e por que isso pode acender o próximo rali do Bitcoin

Novembro foi um mês desafiador, com alta volatilidade e quedas nos principais criptoativos, principalmente devido a eventos macroeconômicos. Estes últimos ganham destaque após o fim do shutdown americano e a retomada com as preocupações em relação aos juros no país. S&P rebaixa USDT e acende alerta sobre stablecoins No âmbito corporativo, o mês foi marcado […]

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Última atualização:  11 de dez, 2025 às 16:13

"Ilustração digital em estilo 3D simulando a capa de um artigo. Em primeiro plano, um homem de terno e óculos, representando Kevin Hassett, está posicionado à frente da fachada clássica do edifício do Federal Reserve. Ao redor dele, flutuam moedas tridimensionais grandes representando Bitcoin, Dogecoin Imagem gerada por IA

Novembro foi um mês desafiador, com alta volatilidade e quedas nos principais criptoativos, principalmente devido a eventos macroeconômicos. Estes últimos ganham destaque após o fim do shutdown americano e a retomada com as preocupações em relação aos juros no país.

S&P rebaixa USDT e acende alerta sobre stablecoins

No âmbito corporativo, o mês foi marcado por embates significativos: nas stablecoins, a S&P Global rebaixou a nota do USDT, citando o aumento de ativos de risco (Bitcoin, ouro) nas reservas, avaliação que foi contestada pela Tether.

A MSCI abriu consulta para excluir de seus índices empresas cuja tesouraria em cripto exceda 50% dos ativos, causando uma reação direta de Michael Saylor, criticando a medida no X.

Macroeconomia: juros nos EUA voltam ao centro das atenções

Como dito, a macroeconomia também não ajudou, com incertezas em relação ao corte que veio este dia 10, tivemos a última reunião do FOMC no ano e agora o foco muda para a trajetória dos juros em 2026, assunto que trataremos mais à frente.

Mas também tivemos boas notícias, principalmente no que tange a adoção institucional: a Vanguard passou a oferecer ETFs de Bitcoin e o Bank of America (BAC) anunciou que seus consultores poderão recomendar fundos de cripto para clientes, sem exigência de patrimônio mínimo. Em nível público, o estado do Texas, nos EUA, criou uma Reserva Estratégica de Bitcoin, realizando a primeira compra de US$5M em novembro, seguida em breve por outra de igual magnitude.

ETFs temáticos movimentam o mercado de cripto

E apesar de levemente ofuscados, tivemos também bons avanços no micro de cripto, com novos ETFs estreando em bolsas americanas, como os de LINK e DOGE, e outros gerando uma clara atração institucional, como os de XRP que recentemente atingiram US$1 bilhão sob custódia.

Expectativas para criptomoedas em 2026: juros, FED e impacto no Bitcoin

Por fim, as expectativas para o próximo ano residem muito no que comentamos anteriormente: a trajetória do juro americano em 2026. Nesse ponto, temos novidades interessantes: Trump sinalizou que Kevin Hassett deve suceder Jerome Powell na presidência do FED, em maio de 2026.

Isso é interessante por Hassett ter afirmado que “há espaço para cortes”, e que caso haja pressão, “fará a coisa certa”, ou seja, cortará os juros. Nesse cenário, aumenta a probabilidade de reduções mais intensas já no próximo ano, favorecendo a cripto e os mercados de risco, apesar de naturalmente levantar uma cautela em relação à independência do FED.

Seguimos resilientes neste mercado, com foco em acúmulo de BTC para o longo prazo e sempre com caixa para aproveitar correções e reduzir o nosso preço médio, lembre-se que cripto é um investimento de longo prazo e que os vencedores são os pacientes.

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Rony Szuster