É possível correr riscos com segurança?
Estamos de volta com mais um texto em que eu questiono logo de cara algo que com certeza pode despertar sua curiosidade e tomar alguns minutos do seu dia (e acrescentar algo na sua vida): existe alguma maneira verdadeiramente eficaz de correr riscos sem deixar a segurança de lado? Pois bem, eu vou te responder […]

Estamos de volta com mais um texto em que eu questiono logo de cara algo que com certeza pode despertar sua curiosidade e tomar alguns minutos do seu dia (e acrescentar algo na sua vida): existe alguma maneira verdadeiramente eficaz de correr riscos sem deixar a segurança de lado?
Pois bem, eu vou te responder com uma outra pergunta. Vamos lá.
Você já parou para pensar o quão corajoso você fica quando está se sentindo seguro?
Eu não sei você, mas pelo menos na minha vida e na vida das pessoas que me cercam, todas as atitudes mais ousadas que já presenciei vieram depois de uma forte garantia de segurança. Vou exemplificar.
Conheço jovens que só resolveram sair de casa por saberem que seus pais iriam recebê-los de volta caso as coisas não fluíssem muito bem financeiramente.
Também conheço pessoas que foram fazer faculdade em outros estados, deixando de lado conforto, comodidade e amigos, desde que houvesse uma condição segura de que seus pais pudessem bancar suas respectivas moradias.
E também já testemunhei o exemplo clássico de uma pessoa que largou o emprego que a tornava infeliz e que só servia para ajudá-la a pagar suas contas, mas porque conseguiu juntar pelo menos 2 anos do seu custo de vida antes de tomar tal decisão.
Mas o que isso tem a ver com o mercado de investimentos?
Bom, eu poderia citar vários e vários exemplos aqui, mas o resumo é que, até mesmo um investidor “mais agressivo” precisa de segurança. E ela pode ser observada de várias formas ao longo da carreira de quem investe.
Segurança em moeda forte, diversificação, renda fixa, liquidez, seguro de vida, plano de saúde e por aí vai. É difícil falar sobre todos os pontos, mas é bom deixar claro que o justo meio é o que torna tudo mais fácil e fluido.
E pode ter certeza que o risco saudável vai te enriquecer, afinal, alocar seu patrimônio somente em ativos conservadores pelo resto da vida não vai te fazer dar grandes saltos com os investimentos. Sendo assim, ao meu ver, a ordem de eventos correta para todo investidor que se preze é:
1º – Investir em segurança.
2º- Tomar riscos;
Se você inverte a ordem desses fatores, é possível que você se dê mal, muito mal.
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