COE: o que é e como funciona?
Você sabe o que é a sigla COE? Trata-se da abreviação de Certificado de Operações Estruturadas, um tipo de investimento recente no Brasil. Considerado uma versão nacional das Notas Estruturadas, modalidade bem conhecida nos Estados Unidos e na Europa, ele agrupa diferentes produtos financeiros em formatos distintos, permitindo a combinação de ativos de renda fixa […]

Você sabe o que é a sigla COE? Trata-se da abreviação de Certificado de Operações Estruturadas, um tipo de investimento recente no Brasil.
Considerado uma versão nacional das Notas Estruturadas, modalidade bem conhecida nos Estados Unidos e na Europa, ele agrupa diferentes produtos financeiros em formatos distintos, permitindo a combinação de ativos de renda fixa e de renda variável.
Neste artigo, saiba o que é e como funciona o Certificado de Operações Estruturadas (COE). Acompanhe!
O que é o Certificado de Operações Estruturadas (COE)?
Criado pela Lei 12.249/10 e regulamentado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) do Banco Central em 2013, o COE é um instrumento de captação de recursos emitido pelos bancos, mas registrado na bolsa de valores do Brasil, a B3.
Para o investidor, ele ajuda na diversificação da carteira de investimentos ao combinar a possibilidade de proteção, característica da renda fixa, e os ganhos mais significativos da renda variável.
O COE também oferece uma variedade de aplicações mais complexas e lucrativas, veja abaixo:
- ativos internacionais;
- Exchange Traded Funds (ETFs);
- moedas;
- commodities (café, soja, milho, etc.).
Vale frisar que o COE é um tipo de investimento
regularizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e registrado pela Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (Cetip).
Como funciona o COE?
Imposto de renda (IR)
O IR que incide sobre o COE segue a tabela regressiva aplicada à renda fixa, veja abaixo:
- investimento de seis meses, alíquota de 22,5%;
- investimento de um até dois anos, alíquota de 17,5%.20%;
- investimento de um até dois anos, alíquota de 17,5%;
- investimento de mais de dois anos, alíquota de 15%.
Os benefícios aplicados à renda variável não valem para esse tipo de investimento.
Rentabilidade e indexadores
A rentabilidade do COE pode estar atrelada ao desempenho de uma gama variada de indexadores, confira:
- juros;
- ouro;
- moedas;
- commodities
- índices de inflação
- ações nacionais;
- índices de ações nacionais;
- ações estrangeiras;
- índices de ações estrangeiras.
Taxas
As corretoras de valores podem cobrar taxa de corretagem e taxa de custódia quando o cliente investe em COE.
Valor mínimo de investimento
O valor mínimo de investimento em COE vai depender do banco emissor. Entre os aspectos considerados na definição estão a sua complexidade, risco e potencial de ganho.
Risco e liquidez
Há três riscos ao investir em COE:
- risco de crédito por parte de quem emite o COE;
- custo de oportunidade (escolha de um investimento em detrimento de outro);
- risco de liquidez.
Quais são os tipos de COE?
COE de Valor Nominal Protegido
O COE de Valor Nominal Protegido é o mais indicado para investidores que tenham menos tolerância a risco, já que protege o capital investido.
COE de Valor Nominal em Risco
O COE de Valor Nominal em Risco é um tipo de certificado que não oferece garantia. Assim, o investidor corre o risco de perder todo o capital investido inicialmente. Caso o valor da perda seja maior do que o valor aplicado, ele não fica em dívida.
Como funciona o resgate antecipado?
Caso queira fazer o resgate antecipado do COE, é possível negociá-lo no mercado secundário. É a corretora de valores quem faz a intermediação da venda entre os investidores.
No entanto, tenha em mente que ele será comercializado pelo preço de mercado. Assim, a rentabilidade prometida pode não ser atingida.
Quais são as vantagens e riscos?
Confira, a seguir, as vantagens do COE:
- diversificação da carteira;
- retorno em cenários de mercado distintos;
- garantia de recebimento do valor investido inicialmente no COE de Valor Nominal Protegido;
- pagamento de somente uma alíquota de IR para todas as aplicações.
Dentre as suas desvantagens, podemos citar:
- custos;
- baixa liquidez;
- rendimento máximo limitado ao valor definido no Documento de Informações Essenciais (DIE);
- não há garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
Como investir em COE?
Para investir em COE, é preciso abrir uma conta numa corretora e fazer um teste para descobrir o seu perfil de investidor.
Como você pôde ver, o COE é a versão nacional das Notas Escrituradas. Por combinar produtos financeiros de renda fixa e de renda variável, ele ajuda o investidor a diversificar sua carteira.
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