Jim Caviezel interpretará Bolsonaro em filme “Dark Horse”, com estreia prevista para 2026
O ator Jim Caviezel viverá Jair Bolsonaro no filme Dark Horse, previsto para 2026, que contará a trajetória do ex-presidente durante a campanha de 2018.
Foto: André Coelho/Bloomberg via Getty Images
O ator norte-americano Jim Caviezel interpretará Bolsonaro no filme Dark Horse (O Azarão), produção que retratará a campanha presidencial do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2018. A estreia está prevista para 2026 e promete revisitar eventos marcantes da trajetória política do ex-mandatário, incluindo o atentado a faca sofrido durante a campanha.
A escolha de Caviezel, famoso por seu papel como Jesus Cristo em A Paixão de Cristo, gera expectativas e curiosidade, principalmente pelo seu histórico de declarações polêmicas, que incluem posicionamentos antivacina e alinhamento com teorias conspiratórias sobre uma suposta “elite global”.
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O longa Dark Horse pretende construir a narrativa no estilo de “jornada do herói”, segundo apuração do Estadão. A produção focará nos desafios enfrentados por Bolsonaro durante a campanha de 2018 e nos momentos que marcaram a trajetória política do ex-presidente. O objetivo é apresentar o ex-mandatário sob a perspectiva de sua luta e superação em meio a adversidades políticas e pessoais.
A trama abordará não apenas o atentado a faca, que foi um dos episódios mais dramáticos da campanha, mas também a construção da imagem de Bolsonaro como figura política emergente e controversa no cenário nacional. A abordagem cinematográfica pretende engajar o público, explorando elementos de drama e suspense, sem perder o foco histórico-político da narrativa.
Roteiro assinado por aliado político reforça alinhamento com o ex-presidente
O roteiro do filme foi escrito pelo deputado federal Mario Frias (PL-SP), ex-ator e aliado político de Bolsonaro. Frias é conhecido por seu envolvimento com a política cultural e pelo estreito relacionamento com o ex-presidente, o que garante uma visão interna e detalhada sobre os acontecimentos da campanha de 2018.
O deputado atua na produção como roteirista principal, adaptando fatos reais para o formato cinematográfico, com o objetivo de contar a história de Bolsonaro de forma envolvente, sem abrir mão dos detalhes que marcaram sua trajetória política. A participação de Frias também indica que o filme terá uma perspectiva alinhada à narrativa política do ex-presidente.
Elenco contará com atores internacionais e brasileiros
Além de Jim Caviezel no papel principal, o elenco de “Dark Horse” inclui outros atores escalados para interpretar membros da família Bolsonaro:
- Marcus Ornellas, ator mexicano, será Flávio Bolsonaro;
- Sérgio Barreto, brasileiro, interpretará Carlos Bolsonaro;
- Eddie Finlay, ator norte-americano, dará vida a Eduardo Bolsonaro.
Até o momento, as intérpretes de Michelle Bolsonaro e Laura Bolsonaro ainda não foram anunciadas. A escolha de um elenco internacional reforça a intenção da produção de alcançar uma audiência global e de dar dimensão internacional à narrativa da campanha presidencial de 2018.
Contexto e relevância do filme
A produção de Dark Horse ocorre em um momento delicado da trajetória política de Jair Bolsonaro, que atualmente se encontra em prisão preventiva. O filme chega em meio a debates sobre a atuação do ex-presidente e sua influência no cenário político brasileiro.
O longa pretende não apenas entreter, mas também provocar reflexões sobre os acontecimentos recentes da política nacional e o impacto da campanha de 2018. Ao focar na figura de Bolsonaro e em sua “jornada do herói”, a produção busca explorar aspectos humanos e políticos, apresentando ao público tanto os desafios quanto as controvérsias enfrentadas pelo ex-presidente.
Perspectivas para 2026
Com estreia prevista para 2026, Dark Horse deve se tornar um dos filmes mais comentados sobre política brasileira nos últimos anos. A escolha de Jim Caviezel interpretará Bolsonaro reforça a intenção da produção de atrair atenção internacional, devido à fama do ator e ao interesse global em acompanhar a trajetória do ex-presidente brasileiro.
O filme tem potencial para gerar debates sobre a história política recente do país, influenciar a percepção pública de Bolsonaro e ampliar discussões sobre o papel do cinema na narrativa de figuras políticas contemporâneas.
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