12 criptomoedas para investir em novembro de 2025
Descubra as melhores criptomoedas para investir em novembro e veja quais ativos podem se valorizar neste mês.
Imagem: Envato Elements
Depois de um outubro turbulento, o mercado de criptomoedas começa novembro com um sentimento de otimismo cauteloso. As fortes correções vistas no mês anterior, motivadas por incertezas geopolíticas e macroeconômicas, abriram espaço para oportunidades atrativas, especialmente para quem busca identificar a melhor criptomoeda para investir hoje.
A volatilidade segue como elemento central, mas também representa o terreno fértil para investidores atentos a possíveis retomadas.
Com o Federal Reserve adotando uma política monetária mais branda, a reaproximação comercial entre EUA e China e o avanço da tokenização de ativos do mundo real (RWAs), o cenário de novembro é favorável a uma recuperação dos ativos digitais.
O portal Melhor Investimento reuniu as principais criptomoedas para investir neste mês, com base em análises recentes e projeções de mercado.
Por que novembro pode marcar a virada no mercado cripto?
Outubro foi um dos meses mais desafiadores do ano para o setor digital. O Bitcoin (BTC) chegou a ultrapassar os US$ 126 mil, mas sofreu um “flash crash” que liquidou bilhões em contratos futuros, levando a uma correção expressiva.
Analistas da Boost Research avaliam que novembro pode marcar o início de um novo ciclo, caso os gatilhos macroeconômicos se confirmem. Segundo projeções da casa, o Bitcoin tende a liderar a recuperação, acompanhado de protocolos com tração sólida e fundamentos consistentes.
Já especialistas da MEXC observam que, com o avanço dos ETFs de Bitcoin, o ativo se consolidou como o principal canal de entrada de investidores institucionais. Em momentos de maior cautela, esse movimento costuma concentrar fluxos no BTC e reforçar sua dominância.
Quais são 12 as criptomoedas promissoras para novembro de 2025?
Com o mercado de criptoativos voltando a ganhar tração após semanas de volatilidade, investidores começam a buscar tokens com potencial de valorização neste mês.
Análises recentes apontam que algumas criptomoedas podem se destacar em novembro de 2025, impulsionadas por novos ETFs, atualizações de rede e maior apetite institucional.
1. Bitcoin (BTC): a força da consolidação
O Bitcoin continua sendo o principal termômetro do mercado cripto. Mesmo após as oscilações de outubro, o ativo mantém estrutura técnica de alta e fundamentos sólidos.
Estudos técnicos apontam que a faixa entre US$ 108 mil e US$ 119 mil funciona como zona de equilíbrio, uma fase saudável de acumulação.
Caso o BTC feche o mês acima dos US$ 119 mil, há espaço para buscar patamares entre US$ 126 mil e US$ 133 mil nas próximas semanas.
Com o fortalecimento dos ETFs à vista e o aumento do interesse institucional, o Bitcoin segue sendo a melhor criptomoeda para investir para quem busca segurança e liquidez no mercado digital.
2. Ethereum (ETH): base das finanças descentralizadas
O Ethereum (ETH) continua sendo o pilar do ecossistema DeFi (finanças descentralizadas) e da tokenização de ativos. Apesar da recente queda, o ativo mostra resiliência e mantém suporte em torno de US$ 3.900.
Análises de mercado indicam que o rompimento da faixa dos US$ 4.300 pode sinalizar reversão de tendência. Além disso, os ETFs de ether começam a ganhar tração nos EUA, e o volume de tokens sendo retirados das corretoras indica acúmulo de longo prazo.
Para especialistas da Foxbit, a rede Ethereum se mantém como a principal infraestrutura para aplicações financeiras descentralizadas, um dos pilares do mercado cripto.
3. Solana (SOL): o destaque dos ETFs e da inovação
A Solana (SOL) volta a ganhar protagonismo em novembro, impulsionada pelo lançamento de seu primeiro ETF à vista nos EUA e por melhorias significativas de desempenho na rede.
Pesquisas do Mercado Bitcoin indicam que o novo cliente validador Firedancer deve aumentar a estabilidade e a velocidade da blockchain, atraindo mais desenvolvedores e usuários.
Com isso, a Solana se posiciona entre as melhores criptomoedas para investir neste mês, especialmente para quem busca exposição a um ecossistema de alto crescimento em games, DeFi e redes sociais descentralizadas.
4. Hyperliquid (HYPE): dominância entre derivativos descentralizados
Entre os tokens ligados a derivativos descentralizados, a Hyperliquid (HYPE) vem se destacando pela estabilidade e alto volume mesmo durante períodos de forte correção.
Analistas da MEXC destacam que o modelo de revenue sharing (distribuição de receitas) e o domínio da plataforma em seu nicho a tornam uma das apostas mais promissoras para o curto prazo.
O HYPE também é beneficiado pelo aumento da volatilidade, que tende a ampliar as receitas da exchange descentralizada e, consequentemente, o valor do token.
5. Jupiter (JUP): o agregador de liquidez da Solana
A Jupiter (JUP), agregadora de liquidez da rede Solana, ganha força com o aumento das negociações em DEXs e o otimismo em torno do ETF da SOL.
O token se beneficia diretamente do crescimento da atividade on-chain, com volumes diários acima de US$ 1 bilhão.
Esse movimento reforça o papel da Jupiter como uma peça-chave na infraestrutura da Solana, ampliando seu potencial de valorização neste mês.
6. Chainlink (LINK): o elo entre blockchains e o mercado tradicional
A Chainlink (LINK) mantém posição de destaque ao conectar redes blockchain ao sistema financeiro tradicional. Sua infraestrutura foi utilizada pela SWIFT em testes de transferências tokenizadas, um passo importante para a adoção institucional.
O projeto segue como um dos principais nomes da tokenização de ativos do mundo real (RWAs), narrativa que deve ganhar ainda mais força em 2025.
Para investidores de médio prazo, o LINK é visto como um ativo sólido, com fundamentos consistentes e forte apelo institucional.
7. Aster (ASTER): a nova potência entre as DEXs
A Aster se destaca por seu modelo multichain, conectando BNB Chain, Ethereum, Solana e Arbitrum. A fusão entre Astherus e APX Finance criou uma DEX com performance de nível institucional e ampla base de usuários.
Relatórios de mercado apontam que a plataforma já superou 4,6 milhões de usuários e movimenta cerca de US$ 490 bilhões por mês.
Além disso, a entrada de grandes players, como a BlackRock, reforça o potencial de crescimento do token ASTER no médio prazo.
8. Uniswap (UNI): a pioneira que continua inovando
A Uniswap (UNI) segue como referência no universo DeFi. Em 2025, a DEX expandiu sua atuação ao integrar a blockchain da Solana, ampliando o alcance do protocolo.
A chegada da versão V4 trouxe recursos como liquidez concentrada e ordens customizáveis, o que aumentou a eficiência das operações e atraiu novos usuários.
No campo técnico, o token UNI consolida suporte entre US$ 6,17 e US$ 6,30, e analistas projetam avanço até US$ 7,20 se o cenário de recuperação se confirmar.
9. dYdX (DYDX): inovação em derivativos e staking
A dYdX segue fortalecendo seu ecossistema com novas funcionalidades e uma estrutura de recompensas mais sustentável. O modelo de real yield destina parte das receitas à recompra de tokens e à distribuição de USDC para stakers, tornando o projeto mais atraente para investidores de longo prazo.
A expansão de negociações via Telegram e a introdução de novos mercados reforçam o posicionamento da dYdX como uma das principais plataformas de derivativos descentralizados do mercado.
10. Ondo (ONDO): aposta na tokenização institucional
A Ondo lidera a narrativa de tokenização de ativos do mundo real, com parcerias estratégicas, incluindo o fundo BUIDL da BlackRock.
A empresa vem implementando soluções que permitem transformar ativos tradicionais em versões tokenizadas com liquidez imediata.
Para analistas da MEXC, essa integração entre o mercado financeiro e a blockchain tende a consolidar o ONDO como um dos protagonistas do setor nos próximos meses.
11. Ethena (ENA): rendimento neutro com exposição ao USDe
A Ethena (ENA) combina rendimento estável com exposição ao dólar sintético USDe, oferecendo uma alternativa de investimento com risco direcional reduzido.
Em um ambiente global de incerteza, ativos com rendimento neutro ganham relevância como opção de diversificação, especialmente para investidores que desejam estabilidade sem sair do universo cripto.
12. Avalanche (AVAX): foco em tokenização e aplicações financeiras
A Avalanche (AVAX) volta ao radar dos investidores em novembro, impulsionada por sua compatibilidade com a Ethereum Virtual Machine (EVM) e pela adoção crescente de aplicações financeiras.
Relatórios técnicos mostram aumento no volume de staking e no número de instituições que utilizam a rede para projetos de tokenização, reforçando o potencial de valorização do ativo ao longo do mês.
O que esperar daqui para frente?
O mercado de criptomoedas chega a novembro com fundamentos mais sólidos, liquidez crescente e narrativas consistentes em torno de DeFi, RWAs e derivativos descentralizados.
Se o cenário macroeconômico permanecer favorável, este mês pode marcar uma virada positiva para o setor, liderada por ativos consolidados como Bitcoin e Ethereum, mas também com espaço para o crescimento de projetos emergentes como Aster, DYDX e HYPE.
Vale lembrar que identificar a melhor criptomoeda para investir hoje depende do perfil e horizonte de cada investidor. Diversificar entre ativos líderes e promissores pode ser uma estratégia inteligente para equilibrar risco e retorno.
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Este conteúdo tem caráter informativo e não constitui recomendação de investimento. O mercado de criptomoedas é volátil e envolve riscos. Sempre realize sua própria análise antes de investir.