A C&A (CEAB3) segue como destaque entre as ações do varejo brasileiro em 2025. O papel acumula valorização de 121,33% no ano e mantém alta de 4,45% apenas em outubro, segundo dados da B3.

Na última terça-feira (21), os papéis encerraram o pregão com ganho de 0,41%, cotados a R$ 17,12, em meio a um movimento de consolidação após recentes máximas.

Espaço para novas altas nas ações CEAB3

A ação opera dentro de um canal corretivo desde o topo histórico em R$ 22,10, mas ainda exibe força compradora. A estrutura técnica permanece construtiva, com CEAB3 acima das médias móveis de 9 e 21 períodos nos principais tempos gráficos. Indicadores neutros sustentam a leitura de continuidade da tendência de alta no curto e médio prazo.

De acordo com análise de Rodrigo Paz, da Nelogica, para o InfoMoney, a pausa atual representa uma correção saudável dentro do ciclo de valorização. Caso o papel rompa a resistência entre R$ 17,66 e R$ 18,82, o movimento pode acelerar rumo aos alvos técnicos em R$ 19,65, R$ 20,65 e R$ 21,30 (região do topo histórico).

Panorama em curto prazo

Com base no fechamento de 21 de outubro, os suportes imediatos estão em R$ 16,25, R$ 14,72 e R$ 14,32 (média de 200 períodos). A perda desses níveis pode acionar uma correção mais acentuada até R$ 13,59 e R$ 12,41. No sentido oposto, as resistências permanecem em R$ 17,66, R$ 18,82 e R$ 19,65.

Análise de médio prazo reforça viés positivo

No gráfico semanal, CEAB3 mantém tendência primária de alta, mesmo após a correção recente. O ativo segue acima das médias de 9 e 21 períodos, sustentando o viés positivo. O Índice de Força Relativa (IFR) de 55,94 pontos, em zona neutra, reforça a possibilidade de continuidade do avanço.

Se confirmar o rompimento das resistências em R$ 18,82 e R$ 19,94, a ação pode testar novamente o topo histórico em R$ 21,30. Segundo Paz, um rompimento consistente dessa faixa projetaria alvos em R$ 22,10, R$ 23,70 e R$ 25,75.

Contexto setorial

O desempenho da C&A reflete a recuperação do varejo de moda em meio à retomada do consumo e ao avanço da digitalização das vendas. A companhia vem ampliando a eficiência operacional e consolidando sua presença no e-commerce, fatores que atraem investidores em busca de papéis com potencial de valorização.

Por outro lado, a empresa ainda enfrenta desafios macroeconômicos, como a pressão sobre o crédito ao consumidor e a concorrência de grandes redes omnichannel.

Vale a pena investir na C&A?

Com fundamentos técnicos sólidos e uma estrutura de preço favorável, CEAB3 mantém o protagonismo entre as ações do varejo em 2025. A superação das resistências próximas pode abrir espaço para nova pernada de alta rumo ao topo histórico.

Com informações de B3, InfoMoney, Nelogica e análise de Rodrigo Paz.

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Pedro Gomes

Jornalista formado pela UniCarioca, com experiência em esportes, mercado imobiliário e edtechs. Desde 2023, integra a equipe do Melhor Investimento.