Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (22) pela Quaest mostra os cenários de intenção de voto para as eleições de 2026 nos governos de oito estados: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. O levantamento, realizado entre os dias 13 e 17 de agosto, entrevistou 10.146 pessoas com 16 anos ou mais e apresenta uma margem de erro de 2 pontos para São Paulo e 3 pontos nos demais estados.

A pesquisa revela quem lidera atualmente as intenções de voto, quem disputa tecnicamente e quais candidatos estão atrás, oferecendo uma primeira radiografia do cenário eleitoral estadual para os próximos anos.

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Líderes nas intenções de voto nos oito estados

Em São Paulo, o atual governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) lidera com 43% das intenções de voto, seguido de Geraldo Alckmin (PSB) com 21% e Erika Hilton (PSOL) com 8%. O levantamento mostra ainda que 7% dos eleitores estão indecisos e 16% indicaram que votarão em branco, nulo ou não vão votar.

No Rio de Janeiro, o prefeito da capital, Eduardo Paes (PSD), aparece à frente com 35%, enquanto Rodrigo Bacellar (União Brasil), Washington Reis (MDB) e Monica Benício (PSOL) registram menos de 10%, tecnicamente empatados. Indecisos e votos em branco representam 45% do total.

Em Minas Gerais, o senador Cleitinho (Republicanos) lidera com 28%, seguido pelo ex-prefeito Alexandre Kalil, com 16%, e pelo ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), com 9%. O levantamento aponta ainda que 18% dos eleitores estão indecisos e 26% votariam em branco, nulo ou não votariam.

O cenário em Pernambuco indica ampla vantagem para o atual prefeito do Recife, João Campos (PSB), que soma 55% das intenções de voto, à frente da governadora Raquel Lyra (PSD), com 24%.

Na Bahia, ACM Neto (União Brasil) lidera com 41%, seguido de perto pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), com 34%. Os demais candidatos somam menos de 5% das intenções de voto.

No Paraná, o senador Sergio Moro (União Brasil) lidera com 38%, enquanto Paulo Eduardo Martins (Novo), Enio Verri (PT) e Guto Silva (PSD) aparecem tecnicamente empatados em segundo lugar.

Empates técnicos e disputas acirradas

Alguns estados mostram cenário de disputa mais equilibrado. No Rio Grande do Sul, Juliana Brizola (PDT), com 21%, e o tenente-coronel Zucco (PL), com 20%, estão tecnicamente empatados. Já em Goiás, Daniel Vilela (MDB) aparece com 26%, empatado tecnicamente com Marconi Perillo (PSDB), com 22%. Esses empates indicam um cenário ainda indefinido, com grande influência dos indecisos e eleitores que ainda não escolheram seu voto.

O levantamento reforça que a política estadual brasileira continua competitiva, mesmo com nomes consolidados liderando, e evidencia a importância de acompanhar o cenário ao longo dos próximos dois anos.

Candidatos secundários e indecisos

Além dos líderes, a pesquisa aponta percentuais de candidatos que aparecem em posições secundárias:

  • São Paulo: Paulo Serra (PSDB) 3%, Felipe d’Ávila (Novo) 2%.
  • Rio de Janeiro: Washington Reis (MDB) 5%, Monica Benício (PSOL) 4%, Italo Marsili (Novo) 2%.
  • Minas Gerais: Mateus Simões (Novo) 4%.
  • Pernambuco: Gilson Machado (PL) 6%, Eduardo Moura (Novo) 4%.
  • Bahia: João Roma (PL) 3%, Kleber Rosa (PSOL) 2%, José Aleluia (Novo) 1%.
  • Paraná: Paulo Eduardo Martins (Novo) 8%, Enio Verri (PT) 7%, Guto Silva (PSD) 6%.
  • Rio Grande do Sul: Edegar Pretto (PT) 11%, Gabriel Souza (MDB) 5%, Felipe Camozzato (Novo) 4%.
  • Goiás: Wilder Morais (PL) 10%, Adriana Accorsi (PT) 8%, Telêmaco Brandão (Novo) 1%.

O número de indecisos e votos em branco ou nulo em alguns estados ultrapassa 15%, reforçando a possibilidade de mudanças no cenário até 2026.

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