Aprovação do governo Castro no RJ: pesquisa indica alta desaprovação
A pesquisa Quaest, encomendada pela Genial Investimentos, revela que 42% dos eleitores do Rio de Janeiro aprovam o governo de Cláudio Castro, enquanto 48% desaprovam.

Uma nova pesquisa divulgada nesta quarta-feira (25) pela Genial Investimentos e realizada pela Quaest, mostra que o governo Cláudio Castro (PL) apresenta 42% de aprovação entre os eleitores fluminenses. No entanto, o levantamento também revela que 48% desaprovam sua gestão, destacando um cenário de insatisfação e incerteza com relação ao futuro político do estado do Rio de Janeiro. A pesquisa, realizada entre os dias 19 e 23 de fevereiro, é um retrato fiel da percepção popular, com uma margem de erro de 3 pontos percentuais.
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Aprovação do governo Cláudio Castro no RJ
A pesquisa revelou que 42% dos eleitores consideram a administração de Cláudio Castro positiva, enquanto a desaprovação é de 48%. Esses números refletem uma avaliação mista do governo, que pode ser atribuída a uma série de fatores, desde o desempenho nas áreas de segurança até a falta de avanços em questões estruturais. A pesquisa também mostra que 10% dos entrevistados não souberam ou não responderam à pergunta sobre a aprovação do governo.
A avaliação do trabalho de Castro mostra que 24% dos entrevistados consideram sua gestão positiva, enquanto 35% avaliam como regular e 31% consideram seu trabalho negativo. Este panorama sugere que, embora haja apoio considerável, a crítica também é relevante, especialmente em relação às expectativas que os eleitores têm sobre os avanços nas políticas públicas.
Situação do Rio de Janeiro
Outro dado interessante é a percepção dos eleitores sobre a situação do Rio de Janeiro em comparação com outros estados do Brasil. A pesquisa indica que 62% dos entrevistados acreditam que o estado está pior em relação a outros, enquanto apenas 25% acham que o Rio está melhor. A insatisfação com a situação do estado, refletida nessa comparação, é um dos pontos que impacta negativamente a avaliação do governo estadual.
Além disso, quando questionados sobre se o estado está melhorando ou piorando, 36% dos entrevistados consideraram que o Rio de Janeiro está piorando, e 45% acreditam que está parado. Apenas 18% veem sinais de melhoria. Esse cenário reflete um estado que, apesar de ter avançado em algumas áreas, enfrenta dificuldades significativas em outras, como segurança e infraestrutura, que são cruciais para a qualidade de vida da população.
O governo de Cláudio Castro em áreas estratégicas
O levantamento também abordou a percepção dos eleitores sobre áreas específicas de atuação do governo estadual. A pesquisa revelou que os fluminenses veem a administração de Castro como eficaz na atração de empresas, com 30% dos entrevistados considerando esse aspecto positivo. Contudo, em outras áreas-chave, como segurança, a percepção é bastante negativa: 59% dos eleitores consideram que a gestão de Castro vai pior em relação à segurança pública. Já no campo da emprego e renda, 47% dos entrevistados acreditam que o governo está regular.
A segurança continua sendo um ponto crítico para o governo, que tem enfrentado desafios na redução da violência e no combate ao crime organizado. Esse fator contribui significativamente para a desaprovação da administração, visto que a segurança é uma das principais preocupações da população.
Intenção de voto para governador em 2026
Em relação à eleição para governador de 2026, a pesquisa revelou o cenário atual de intenção de voto. O ex-prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), lidera a pesquisa com 29% das intenções de voto, seguido por Flávio Bolsonaro (PL), com 20%. Benedita da Silva (PT) aparece com 7%, enquanto Washington Reis (MDB) tem 5%. Outros nomes que não têm expressivo apoio incluem Rodrigo Bacellar (União) com 2%, e Monica Benício (PSOL) com 1%.
A pesquisa também apontou que 12% dos entrevistados estão indecisos, e 24% afirmaram que votariam em branco, nulo ou não votariam. Esses números refletem uma eleição ainda indefinida, onde os eleitores podem mudar sua posição até o momento da eleição, dependendo dos acontecimentos políticos e da atuação dos candidatos.