O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que as acusações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro são extremamente graves. Ele declarou que, se provada a participação de Bolsonaro e de seu primeiro escalão na tentativa de assassinato de autoridades, como o presidente da República, o vice-presidente e o ministro Alexandre de Moraes, a única saída seria a prisão do ex-mandatário.

Lula criticou o movimento de aliados de Bolsonaro em busca de uma anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro e na tentativa de golpe de Estado, antes mesmo do julgamento. Ele ironizou o pedido de perdão, dizendo que isso equivale a uma confissão de culpa. Segundo ele, quem pede anistia antes de ser julgado está, na verdade, se declarando culpado.

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Lula ressaltou que a lei será aplicada de forma igual para todos, sem exceções. Ele afirmou que, se os acusados forem comprovadamente culpados, deverão ser punidos, sem perdão. Além disso, garantiu que, se houver condenação, os acusados terão direito à defesa e, caso presos, serão mantidos em condições dignas, respeitando os direitos humanos.

Lula também comentou sobre o plano da família Bolsonaro de manter o poder no Brasil. Ele criticou Bolsonaro por tentar transformar a política em algo hereditário e afirmou que nunca questionou a vitória nas eleições do próprio filho, mas passou a questionar as urnas somente quando perdeu.