STF prorroga inquérito das “fake news” por mais 180 dias para investigar “gabinete do ódio”
O Supremo Tribunal Federal (STF) prorrogou por 180 dias o inquérito das “fake news”, que investiga um suposto grupo criminoso conhecido como “gabinete do ódio”.

O Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do ministro Alexandre de Moraes, prorrogou por mais 180 dias o inquérito das “fake news”, uma investigação que busca identificar e desmantelar um suposto grupo criminoso responsável por atacar membros da Corte. A medida foi tomada com o objetivo de concluir as apurações sobre a existência, o financiamento e o modus operandi do chamado “gabinete do ódio”, além de identificar todos os envolvidos na ação.
O que é o Inquérito das Fake News?
O inquérito das fake news foi instaurado pelo STF em 2019, e investiga um suposto esquema de ataques virtuais coordenados contra ministros da Corte. O objetivo é identificar não apenas os responsáveis pelos ataques, mas também os financiadores e os meios utilizados para disseminar conteúdos falsos e ameaçadores. O inquérito tramita em sigilo e segue em andamento, com diversas diligências sendo realizadas pela Polícia Federal.
A Prorrogação do Inquérito
Na última semana, o ministro Alexandre de Moraes decidiu estender a investigação por mais 180 dias, permitindo que as investigações possam ser finalizadas de forma mais aprofundada. Segundo o STF, a prorrogação visa “finalizar as investigações sobre a comprovação da existência, o financiamento e o modus operandi do ‘gabinete do ódio’, bem como de todos os seus participantes.” O prazo adicional possibilita também a coleta de novos depoimentos e a análise de dados sigilosos.
O que está sendo apurado neste período de prorrogação?
Com a prorrogação, o STF determinou que mais 20 pessoas sejam ouvidas, o que deve fornecer novas informações sobre o caso. Além disso, será realizada a complementação da análise das informações obtidas com a quebra de sigilos fiscal e bancário, processos que são cruciais para entender a magnitude do esquema. A Polícia Federal também está encarregada de concluir as diligências ainda em andamento, o que pode ajudar a identificar outros envolvidos e suas respectivas funções dentro do grupo investigado.
Essas ações visam garantir que todas as evidências sejam analisadas de forma completa, possibilitando uma conclusão mais precisa sobre o financiamento e a estrutura do “gabinete do ódio”.