A Dasa (DASA3) anunciou uma revisão importante em sua projeção de alavancagem financeira, com o índice de Dívida Líquida/Ebitda Ajustado para fins de covenants da companhia passando de 31 de dezembro de 2024 para até 31 de dezembro de 2025. A nova estimativa sugere que o índice de alavancagem da empresa poderá alcançar entre 2,0 e 2,5 vezes até o final de 2025, levando em consideração os avanços em várias frentes operacionais e estratégicas da companhia.

A alteração na projeção de alavancagem reflete o estágio atual das frentes operacionais e estratégicas da Dasa. A empresa agora prevê que a conclusão dessas iniciativas será determinante para a redução do seu endividamento, o que possibilitará um aumento na geração de caixa e uma melhor gestão da Dívida Líquida/Ebitda Ajustado. Com isso, a Dasa terá mais flexibilidade financeira para sustentar seus investimentos e responder a desafios no mercado.

A Dasa, que é um dos principais players no setor de saúde no Brasil, tem se dedicado a um conjunto de frentes estratégicas e operacionais com o objetivo de consolidar sua posição de liderança. Entre essas iniciativas estão a otimização de suas operações, o aprimoramento da experiência do paciente e o reforço de sua presença digital. A empresa também investe na integração de novas aquisições e na expansão de sua rede de hospitais e clínicas, tudo isso com o intuito de alcançar um equilíbrio entre crescimento e rentabilidade.

De acordo com a companhia, a revisão da projeção de alavancagem leva em consideração o impacto dessas frentes em seu fluxo de caixa e a evolução do cenário econômico. A administração da Dasa acredita que, ao concluir essas movimentações, será possível reduzir a relação de dívida para um patamar mais saudável, alinhado com as metas de longo prazo da empresa.

Além dos movimentos internos da companhia, a revisão na projeção de alavancagem também leva em conta fatores externos, como o cenário macroeconômico e as condições do setor de saúde. A Dasa tem observado de perto as tendências do mercado, como as mudanças regulatórias no setor e o impacto de novos padrões de demanda de serviços médicos. Esses fatores são cruciais para a geração de caixa da empresa e podem acelerar ou retardar o ritmo de redução de sua dívida líquida.

O cenário macroeconômico, em particular, também pode influenciar a capacidade de a Dasa realizar os investimentos planejados, afetando diretamente o endividamento e a projeção de alavancagem. Com o Brasil se recuperando lentamente de períodos econômicos desafiadores, a administração da empresa está cautelosa, mas otimista, quanto aos efeitos do ambiente macroeconômico no desempenho financeiro da Dasa.

A expectativa da Dasa é que o processo de redução do índice de alavancagem se materialize até o final de 2025. A companhia prevê que o desenvolvimento das suas frentes operacionais e estratégicas terá um impacto direto em sua estrutura de capital, permitindo que o endividamento seja reduzido de forma gradual, mas constante, ao longo do próximo ano. A conclusão desses movimentos é vista como uma chave essencial para alcançar a meta de alavancagem de 2,5 vezes, conforme os covenants financeiros estabelecidos.

A Dasa também aponta que a evolução da sua geração de caixa líquida será um dos principais motores dessa redução, o que implica em um controle rigoroso sobre seus custos operacionais e a maximização da eficiência de seus serviços e operações.