Dasa (DASA3) confirma negociação pelo Hospital São Domingos
A Dasa (DASA3), do setor de medicina diagnóstica, confirmou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que recebeu propostas para a venda de ativos como o Hospital São Domingos, o Hospital da Bahia e as clínicas AMO, como parte de um possível desinvestimento dessas operações. Apesar disso, a empresa afirmou que as negociações em andamento estão […]

A Dasa (DASA3), do setor de medicina diagnóstica, confirmou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que recebeu propostas para a venda de ativos como o Hospital São Domingos, o Hospital da Bahia e as clínicas AMO, como parte de um possível desinvestimento dessas operações.
Apesar disso, a empresa afirmou que as negociações em andamento estão relacionadas apenas à venda do imóvel do Hospital São Domingos, em um modelo de “sale and leaseback” (venda com locação de longo prazo), sem que tenha sido firmado um acordo definitivo ou aceitos os termos de uma proposta.
Além disso, a Dasa enfatizou que não é possível confirmar um valor exato da transação e que não há garantias de que a negociação será concluída, tampouco que os termos finais serão os mesmos das atuais negociações.
Por último, a empresa destacou que está implementando diversas iniciativas operacionais e estratégicas para reduzir sua alavancagem financeira e fortalecer sua posição, com o objetivo de aumentar sua capacidade de investimento.
Desempenho da Dasa no 2T24 avaliado pela XP
A DASA apresentou resultados negativos no segundo trimestre de 2024, reportando um prejuízo líquido de R$ 101 milhões. Embora a receita tenha aumentado 9% em relação ao ano anterior, beneficiada pelo crescimento das duas unidades de negócios (BUs), a empresa continua enfrentando desafios relacionados à sua alavancagem financeira.
A margem EBITDA subiu 2,4 pontos percentuais na comparação anual, refletindo ganhos de eficiência, a diluição de custos na BU2 e cortes de despesas. No entanto, a margem bruta ajustada da BU1 manteve-se estável, sem avanços significativos.
Apesar do aumento de capital de R$ 1,5 bilhão, a alavancagem da DASA permaneceu em um nível elevado, em 5,2x, impactando os resultados devido a despesas financeiras líquidas consideráveis. Essa persistente alavancagem é vista de forma negativa, pois limita a capacidade da empresa de gerar lucros no curto prazo.
Por outro lado, as melhorias operacionais são um ponto positivo, indicando que a companhia está se esforçando para ajustar sua estrutura de custos e otimizar suas operações, o que pode beneficiar os resultados futuros. Contudo, a elevada alavancagem segue sendo um risco significativo.