Dell e Palantir vão se juntar ao índice S&P 500
Tecnologia em alta! A Palantir, a Dell e a Erie Indemnity estão prestes a integrar o índice S&P 500 como parte da revisão trimestral de sua composição. Essas empresas irão substituir a American Airlines, Etsy e Bio-Rad Laboratories, conforme anunciado pela S&P Dow Jones Indices na sexta-feira (07). As mudanças serão efetivadas antes da abertura […]
Dell e Palantir vai se juntar ao índice S&P 500
Tecnologia em alta! A Palantir, a Dell e a Erie Indemnity estão prestes a integrar o índice S&P 500 como parte da revisão trimestral de sua composição.
Essas empresas irão substituir a American Airlines, Etsy e Bio-Rad Laboratories, conforme anunciado pela S&P Dow Jones Indices na sexta-feira (07). As mudanças serão efetivadas antes da abertura dos mercados no dia 23 de setembro.
A inclusão da Palantir e da Dell evidencia o crescente impacto das empresas de tecnologia, especialmente aquelas focadas em inteligência artificial, no mercado. A Palantir, cofundada pelo bilionário Peter Thiel, inicialmente fornecia serviços para a comunidade de inteligência dos EUA, mas recentemente expandiu sua atuação para o setor comercial.
As ações da Palantir, sediada em Denver, já subiram mais de 75% este ano, impulsionadas pela expectativa de que a crescente demanda por suas soluções de IA continuará a beneficiar a empresa. Ontem, as ações saltaram até 8,4% no pregão pós-mercado.
Já a Dell, com sede em Round Rock, Texas, amplamente reconhecida por seus computadores pessoais e monitores, superou as expectativas de receita na semana passada, impulsionada pelo aumento nas vendas de servidores projetados para suportar cargas de trabalho relacionadas à inteligência artificial (IA).
As ações da gigante de hardware subiram até 8,7% após o fechamento do mercado, enquanto a Erie Indemnity, seguradora que também será incluída no S&P 500, avançou até 5,5%.
É importante explicar que para se qualificar para o índice, as empresas precisam ter uma capitalização de mercado mínima de US$ 18 bilhões, além de atender a requisitos de lucratividade, liquidez e flutuação de ações, conforme a metodologia atualizada em agosto.
Por outro lado, a remoção da American Airlines do S&P 500 reflete os desafios enfrentados recentemente pela indústria de aviação, como atrasos nas entregas de aeronaves e aumento nos custos trabalhistas. A companhia aérea reduziu sua previsão de lucro em julho, após uma demanda doméstica menor que o esperado. Suas ações caíram 0,8% na sexta-feira e acumulam uma queda de 21% no ano.
A inclusão no S&P 500 pode aumentar o perfil de uma empresa, especialmente com o crescimento dos fundos de investimento passivos. Já a exclusão do índice pode impactar negativamente os preços das ações, já que fundos de índice precisam vender as ações para ajustar suas carteiras à nova composição.