O fundo imobiliário VRTM11 alcançou um resultado expressivo em junho, registrando rentabilidade equivalente a 136% do CDI. A gestão manteve sua estratégia de realocação da carteira, realizando desinvestimentos em ativos menos rentáveis e reforçando o caixa para novas oportunidades. Esse desempenho se destaca no atual cenário de juros elevados, oferecendo uma alternativa atrativa para investidores em busca de renda consistente.

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Estratégia eficiente de realocação e desinvestimentos impulsiona o desempenho do VRTM11

Em junho, o VRTM11 alcançou um resultado líquido de R$ 3,88 milhões, distribuindo R$ 0,09 por cota e garantindo um dividend yield mensal de 1,27%. Considerando o preço médio da cota de R$ 7,10, o rendimento com isenção fiscal se traduz em cerca de 136% do CDI, um índice bastante competitivo no mercado atual.

A gestão do fundo seguiu firme em sua estratégia de realocação do portfólio, focando na venda de ativos que apresentam menor retorno esperado para otimizar o desempenho futuro. Entre as principais operações, destaca-se a venda integral da posição no CRI LAR, que oferecia uma taxa de CDI + 1,70% ao ano, resultando em aproximadamente R$ 5,1 milhões em caixa.

Além disso, o fundo promoveu ajustes na carteira de imóveis, com recompras pontuais em empreendimentos como o AGER – Stillo Barra e Patriani – Mirai Atibaia, totalizando cerca de R$ 1,9 milhão investidos para consolidar o portfólio. Também foram realizados aportes adicionais em nove projetos em andamento, reforçando o compromisso com o crescimento sustentável dos ativos.

Na carteira de fundos imobiliários, o VRTM11 realizou desinvestimentos que somaram R$ 7,4 milhões, diminuindo a exposição a cotas de outros FIIs, incluindo vendas parciais em BRCO11, JPPA11, JSRE11, OUJP11, GARE11 e OULG11, além do encerramento das posições em VRTA11 e HSLG11.

Caixa robusto e oportunidades para investidores no atual cenário

Com as movimentações descritas, o fundo encerrou junho com um caixa significativo de R$ 36,1 milhões. Esse montante deverá ser direcionado para novas alocações em ativos em análise, pagamento de rendimentos e cobertura das obrigações e taxas provisionadas.

A gestão mantém uma reserva de R$ 0,020 por cota para reforçar a consistência na distribuição dos proventos, garantindo previsibilidade aos investidores. Apesar da pressão observada sobre a cota no mercado secundário, o VRTM11 apresentou um P/VP de 0,76x, indicando que suas cotas são negociadas com desconto em relação ao valor patrimonial dos ativos, o que pode representar uma oportunidade interessante para quem busca exposição a um portfólio diversificado e focado em geração de renda.

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