Em julho, o total de vagas de emprego nos EUA diminuiu para 8,8 milhões, comparado com 9,582 milhões em junho e 9,616 milhões em maio, de acordo com o relatório “Job Openings and Labor Turnover Survey” (Jolts), divulgado hoje pelo Departamento do Trabalho. A marca do mês passado representa o nível mais baixo desde março de 2021, quando havia 8,1 milhões de vagas abertas.

A queda nas vagas alcançou 338 mil em julho. As oportunidades de emprego declinaram em setores como serviços comerciais (-198 mil), cuidados médicos e assistência social (-130 mil), governo estadual e local excluindo educação (-67 mil) e educação local e estadual (-62 mil). 

Por outro lado, houve aumento nas vagas disponíveis nos segmentos de informação (+101 mil) e transporte, armazenamento e revendedoras (+75 mil).

Durante julho, tanto as contratações quanto as demissões apresentaram redução em comparação com o mês anterior, totalizando 5,8 milhões e 5,5 milhões, respectivamente, frente aos números de junho que eram de 5,905 milhões e 5,637 milhões.

Perspectivas futuras para a economia americana

De acordo com um recente relatório divulgado pelo Bank of America (BofA), é previsto um notável aumento entre 9,8 a 11,5 pontos percentuais nos valores depositados e nos ganhos dos cidadãos americanos durante o segundo trimestre de 2023, comparando-se com as médias anteriores a 2019. No entanto, o montante total gasto por meio de cartões de crédito está em constante elevação, indicando que a influência persistente da inflação está afetando o padrão de consumo.

À medida que avançamos, tanto o cenário de emprego como os rendimentos provenientes de investimentos irão ganhar uma relevância cada vez maior. Ainda que a tendência de gastar quantias substanciais possa gradativamente desacelerar, isso será moldado pela relação entre depósitos, rendimentos, inflação e as perspectivas econômicas dos consumidores. Esses fatores permanecerão como elementos determinantes na configuração da situação financeira nos Estados Unidos.