Suzano (SUZB3): diretora anuncia que a empresa não irá distribuir dividendos em 2023
Em uma recente entrevista ao Agro Times, Camila Nogueira, diretora de Relações com Investidores da Suzano (SUZB3), revelou que a empresa decidiu não distribuir dividendos no ano de 2023. Nogueira atribuiu tal decisão à política de dividendos da Suzano, a qual está alinhada com a estratégia de crescimento da companhia. Ela explicou: “A Suzano mantém […]

Em uma recente entrevista ao Agro Times, Camila Nogueira, diretora de Relações com Investidores da Suzano (SUZB3), revelou que a empresa decidiu não distribuir dividendos no ano de 2023.
Nogueira atribuiu tal decisão à política de dividendos da Suzano, a qual está alinhada com a estratégia de crescimento da companhia. Ela explicou: “A Suzano mantém uma política de dividendos estabelecida em um limite mínimo, equivalente a cerca de 25% do lucro líquido ou 10% da geração de caixa operacional. Por geração de caixa operacional, entendo o EBITDA menos o nosso capex de manutenção, que representa o capital restante após assegurarmos a sustentabilidade e continuidade de nossas operações.”
“Dado o mercado em expansão e a previsão de avanços significativos em vários projetos de longo prazo, priorizamos a alocação de recursos para essas empreitadas”, destacou Camila.
Ainda de acordo com a diretora, a preferência da empresa é oferecer remuneração extraordinária aos acionistas durante períodos de geração de caixa excepcional, o que foi em 2022, quando a Suzano alcançou fluxo de caixa extraordinário, resultando em um pagamento de dividendos extraordinário.
“Nós até aceleramos os pagamentos de dividendos para 2023 no final do ano passado, o que explica a ausência de dividendos neste ano”, explicou.
Diretora da Suzano ressalta desempenho trimestral
Nogueira deu destaque ao que a empresa avalia ser um impressionante desempenho em seu relatório trimestral mais recente, que exibiu um relevante aumento de 2.690% no lucro líquido, alcançando R$ 5 bilhões na última linha do balanço.
Atualmente, a Suzano está imersa em seu “maior ciclo de investimentos da história”, reservando expressivos R$ 18,5 bilhões para projetos e desenvolvimentos ao longo de 2023.
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