A Camil (CAML3) divulgou seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2024 (1T24), destacando um crescimento robusto em seu lucro líquido e indicadores financeiros chave. No período de março a maio deste ano, a empresa registrou um lucro líquido de R$ 78,5 milhões, representando um significativo aumento de 28,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este desempenho reflete a sólida execução de estratégias operacionais em um ambiente desafiador.

Crescimento do EBITDA da Camil para R$ 255 mi no 1T24

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Camil cresceu 28% na base anual, atingindo R$ 255 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24). Esse resultado evidencia a eficiência operacional da empresa e sua capacidade de gerar valor mesmo em um cenário econômico dinâmico.

Receita líquida atinge R$ 2,9 bi

A receita líquida da Camil alcançou R$ 2,9 bilhões no trimestre, marcando um crescimento de 9% em comparação ao ano anterior. Esse aumento é reflexo do contínuo crescimento das operações da empresa, que amplia sua presença e fortalece sua posição no mercado nacional e internacional.

Custos das vendas e serviços

Os Custos das Vendas e Serviços no trimestre totalizaram R$ 2,3 bilhões, o que equivale a 78% da receita líquida. Esse aumento foi impulsionado pelo crescimento dos custos dos produtos vendidos (CPV) no Brasil, especialmente em segmentos como grãos e café, refletindo os desafios do ambiente macroeconômico.

Controle de despesas administrativas

As despesas gerais e administrativas da Camil somaram R$ 439,6 milhões, representando 15,2% da receita líquida. Esta proporção reflete uma redução de 1,4 pontos percentuais em comparação ao ano anterior, evidenciando esforços contínuos da empresa para otimizar suas operações e controlar custos.

Resultado financeiro e endividamento

O resultado financeiro líquido da Camil foi uma despesa de R$ 98,6 milhões no trimestre, uma queda anual de 6,2%, impulsionada por menores taxas de juros no período. Em relação ao endividamento, a empresa totalizou R$ 5,2 bilhões, marcando um aumento de 29,6% em relação ao ano anterior, com o endividamento líquido alcançando R$ 3,2 bilhões. O índice endividamento líquido/EBITDA foi de 3,3 vezes, uma redução de 0,2 pontos percentuais na comparação ano a ano, destacando a gestão prudente de sua estrutura de capital.

Julia Peres

Redatora do Melhor Investimento.