Rappi espera concluir preparativos para IPO em até 12 meses, diz cofundador
A startup, uma das mais valiosas da América Latina, pretende finalizar os preparativos para realizar uma oferta pública inicial (IPO) em até 12 meses, conforme afirmou o cofundador Simon Borrero em coletiva de imprensa hoje (16).

A Rappi, uma das startups mais valiosas da América Latina, pretende finalizar os preparativos para realizar uma oferta pública inicial (IPO) em até 12 meses, conforme afirmou o cofundador da empresa, Simon Borrero, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (16).
A companhia colombiana de entregas, que opera em nove países, alcançou níveis de lucratividade que permitem considerar a abertura de capital, com a Bolsa de Nova York (NYSE) sendo o destino mais provável, disse Borrero.
Além disso, o cofundador da Rappi destacou que a receita da empresa dobrou nos últimos três anos e que, agora, com a geração de lucros, a Rappi está reinvestindo em sua expansão. “Estaremos prontos em um ano, mas não temos pressa”, afirmou.
Sediada em Bogotá e apoiada pelo SoftBank, a startup atingiu o breakeven no final de 2023. Com foco em continuar sua expansão, a empresa está investindo fortemente no México e no Brasil, após adquirir um concorrente.
Por fim, Borrero mencionou que a Rappi tem planos de expansão para a América Central.
Sobre a Rappi
A empresa, com cerca de US$800 milhões em receita anual líquida, implementou cortes de custos de marketing como parte de um plano para controlar a queima de caixa. Além disso, melhorias nos algoritmos de entrega ajudaram a direcionar os serviços para os clientes que pagam taxas de assinatura.
Fundada em 2015 como uma plataforma de entrega de alimentos, a Rappi expandiu seu escopo para oferecer uma variedade de serviços, desde pacotes de viagens até ofertas de crédito. Em julho de 2021, foi avaliada em US$5,25 bilhões. Seus investidores incluem Sequoia Capital, T. Rowe Price e SoftBank Group Corp.
A empresa está focada em sua nova função “Turbo”, que promete entregas em 10 minutos ou menos. Além disso, reservou US$110 milhões para investimentos no México e planeja integrar a Box Delivery em suas operações no Brasil, após a aquisição da empresa no ano passado.
A Rappi vê oportunidades de crescimento no Brasil após uma decisão do Cade que afetou a concorrência com o iFood, permitindo um portfólio de restaurantes mais competitivo.