A Pesquisa Febraban de Economia Bancária e Expectativas revelou recentemente que as instituições financeiras não estão mais prevendo uma queda da taxa Selic até o terceiro trimestre de 2023.

Na última edição da pesquisa em 2022, realizada em dezembro, a grande maioria dos entrevistados (75%) acreditava que o Banco Central iria reduzir os juros nas reuniões de agosto ou setembro. No entanto, com pesquisa mais recente,  55,5% dos entrevistados esperam que a flexibilização monetária comece apenas no quarto trimestre (33,3%) ou mais tarde (22,2%).

De acordo com o estudo, houve um certo pessimismo em relação à política monetária, com um novo adiamento das expectativas em relação ao início da flexibilização. A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e a recente elevação das projeções de inflação alteraram de forma relevante a expectativa para o início da flexibilização monetária e a taxa Selic terminal de 2023, para 55,6% dos entrevistados.

A taxa básica de juros da economia atualmente se encontra em 13,75% ao ano, e a maioria dos participantes (76,5%) estima que o juro real neutro da economia estaria em 5,0% atualmente, um patamar superior ao utilizado nas hipóteses adotadas pelo Copom (4,0%) em suas estimativas.

Com relação ao câmbio, a expectativa é de que se mantenha próximo de US$ 5,30 até o fim do terceiro trimestre. Já em relação ao PIB, a maioria dos participantes (55,6%) avalia que a atividade econômica irá crescer entre 0,5% e 1,0% em 2023. Os demais estão igualmente divididos (22,2%) entre um desempenho inferior ou superior ao do consenso.

É importante ressaltar que a taxa Selic é um dos principais indicadores da economia brasileira, e pode ter um grande impacto nos seus investimentos. Fique atento às notícias e análises sobre a taxa Selic, e busque sempre a orientação de um profissional qualificado na hora de tomar decisões de investimento.

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