A Petrobras (PETR4) liderou os destaques do noticiário corporativo nesta quinta-feira (18), com anúncios significativos que moldam seu futuro estratégico. A empresa anunciou a venda de sua participação nos campos de Cherne e Bagre, situados em águas rasas na Bacia de Campos.

Petrobras reativa fábrica de fertilizantes

Ao mesmo tempo, deu sinal verde para a reativação da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados S/A (ANSA), localizada no Paraná. Além disso, essa decisão reflete a estratégia da empresa em otimizar seus recursos e focar em áreas de maior rentabilidade. Por outro lado, a reativação da fábrica de fertilizantes representa um impulso para o setor industrial na região.

Petrobras (PETR4)

A Petrobras (PETR4) continua seu movimento estratégico de desinvestimento, desta vez com a cessão da totalidade de sua participação nos campos de Cherne e Bagre para a Perenco Petróleo e Gás do Brasil Ltda (Perenco). Anteriormente, a empresa já havia anunciado planos de reduzir sua exposição em determinados ativos não essenciais. Assim, essa transação marca mais um passo nessa direção, alinhando-se com a estratégia de otimização do portfólio da Petrobras.

Além disso, essa medida pode impactar positivamente os resultados financeiros da empresa, permitindo uma maior concentração de recursos em áreas de maior potencial de retorno. Essa decisão ocorre após a interrupção da produção desses campos em março de 2020 e a subsequente hibernação das plataformas. O valor acordado pela transação é de US$ 10 milhões, com US$ 1 milhão pago na assinatura do contrato e o restante no fechamento da operação. Além disso, a estatal brasileira decidiu reativar a fábrica de fertilizantes ANSA, que estava hibernada desde 2020, buscando otimizar seus recursos e investir em áreas consideradas estratégicas.

RD (RADL3)

A RD (RADL3) anunciou a distribuição de dividendos no valor total de R$ 84,3 milhões, referentes ao exercício social de 2023. Esse montante corresponde a R$ 0,049150927 por ação e será pago até 31 de maio de 2024, sem correção monetária. Os acionistas titulares de ações em 17 de abril de 2024, passando a negociação das ações “Ex-Dividendos” a partir de 18 de abril de 2024, serão beneficiados por essa distribuição.

Valid (VLID3)

Por sua vez, a Valid (VLID3) aprovou o pagamento de dividendos extraordinários, também referentes ao ano fiscal de 2023, no valor bruto de R$ 24,6 milhões. Esse valor equivale a R$ 0,307419 por ação. Os detentores de ações em 22 de abril de 2024 serão elegíveis para receber esses dividendos, que serão pagos em 30 de abril de 2024.

Além dos movimentos da Petrobras, RD e Valid, outros destaques do radar corporativo incluem:

Lavvi (LAVV3)

A Lavvi (LAVV3) registrou um aumento notável de 376% nas vendas no primeiro trimestre de 2024, impulsionado pela excelente performance do projeto Alive. O volume de vendas líquidas totalizou R$ 803 milhões, marcando um período de forte crescimento para a empresa.

M. Dias Branco (MDIA3)

A M. Dias Branco (MDIA3) aprovou um programa de recompra de 3,6 milhões de ações de emissão própria da empresa, sinalizando confiança em sua perspectiva de longo prazo e um compromisso com a valorização do acionista.

Taesa (TAEE11)

A Taesa (TAEE11) captou R$ 1,3 bilhão por meio de uma emissão de debêntures. Posteriormente, anunciou o objetivo de resgatar antecipadamente a 13ª emissão de debêntures simples e para cobrir gastos relacionados a projetos específicos. Essa captação de recursos representa uma estratégia de financiamento importante para a empresa. Ademais, demonstra a capacidade da Taesa de acessar o mercado de capitais de forma eficiente. Além disso, o resgate antecipado das debêntures proporciona oportunidades para otimização de custos e melhoria da estrutura de capital da companhia.

Brisanet (BRIT3)

A Brisanet (BRIT3) alcançou um total de 1.324.104 clientes em todos os 9 estados da região Nordeste, um marco que demonstra sua ampla presença geográfica e sua relevância no mercado de serviços de internet.

Sabesp (SBSP3)

A Câmara Municipal de São Paulo deu o primeiro passo rumo à privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) (SBSP3), aprovando um projeto de lei que abre caminho para esse processo. A medida ainda precisa passar por uma segunda votação, mas representa um avanço significativo nesse sentido.