A Romi (ROMI3), do setor de bens industriais, apresentou uma queda de 46,7% no lucro líquido do terceiro trimestre de 2024 (3T24) em comparação ao mesmo período de 2023, totalizando R$ 23,7 milhões. Já frente ao segundo trimestre de 2024 (2T24), a redução foi de 23,5%.

No acumulado dos primeiros nove meses do ano, o lucro líquido atingiu R$ 72,7 milhões, uma queda de 35,8% em relação ao mesmo período de 2023.

De acordo com a companhia, o volume de receitas foi afetado pela retração nas vendas de máquinas e produtos fundidos. No segmento de Máquinas Romi, foram comercializadas 266 unidades no 3T24, uma queda de 10,7% em relação ao 2T24 e de 5,3% em comparação ao 3T23. 

Em relação a divisão de Fundidos e Usinados, a empresa registrou uma redução de 15,4% no volume em toneladas em comparação ao 3T23 e de 6,8% em relação ao trimestre anterior.

A receita operacional líquida do 3T24 totalizou R$ 264,8 milhões, uma queda de 2,9% na comparação anual e de 10,3% em relação ao 2T24. No acumulado até setembro, a receita foi de R$ 768,5 milhões, 8,6% inferior ao mesmo período de 2023.

Por sua vez, a margem bruta foi de 29,9% no 3T24, acima dos 28,6% do 2T24, mas abaixo dos 30,7% registrados no 3T23. Já a margem operacional ajustada caiu para 3,4%, em comparação com 6,0% no 2T24 e 7,2% no 3T23.

O Ebitda ajustado foi de R$ 23,6 milhões, apresentando uma queda de 28,9% frente ao trimestre anterior e de 28,1% em relação ao 3T23. No acumulado do ano, o Ebitda foi de R$ 75,1 milhões, uma retração de 37,1% em comparação ao mesmo período de 2023.

Apesar dos resultados financeiros mais fracos, os investimentos cresceram no 3T24. A Romi investiu R$ 44,9 milhões no período, um aumento de 10,8% em relação ao 2T24 e de 12,6% em comparação ao 3T23. 

No acumulado do ano, os investimentos chegaram a R$ 114,7 milhões, um crescimento de 21,9% frente aos R$ 94,1 milhões investidos no mesmo período de 2023.