O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou uma desaceleração significativa na terceira semana de junho, principalmente devido à queda nas passagens aéreas. Essa redução impactou diretamente diversas classes de despesas, refletindo-se em mudanças importantes no panorama econômico do período.

Desempenho do IPC-S

Durante a terceira semana de junho, o IPC-S apresentou uma desaceleração notável, passando de 0,57% para 0,45%. Essa diminuição, embora aparentemente modesta, tem consequências significativas para a estabilidade econômica, especialmente quando analisada em conjunto com a variação acumulada de 12 meses, que passou de 3,99% para 3,87%.

Influências nos preços

A queda nas passagens aéreas foi o principal fator que impulsionou a desaceleração do IPC-S. Com uma diminuição de 2,05%, as passagens aéreas exerceram uma pressão descendente sobre o indicador, afetando diretamente o grupo de despesas relacionadas à Educação, leitura e recreação, que registrou uma queda de 0,07% para -0,32%.

Além disso, outras classes de despesas também contribuíram para a desaceleração do IPC-S. Setores como Habitação, Transportes, Alimentação, Comunicação e Saúde e Cuidados Pessoais apresentaram uma redução em seu ritmo de crescimento durante o período analisado.

Por outro lado, algumas áreas viram um aumento em seus índices de preço. Vestuário e Despesas Diversas foram os únicos grupos que registraram um acréscimo em seus valores durante a terceira semana de junho.

Influências positivas e negativas

As influências negativas mais significativas no IPC-S vieram das passagens aéreas, banana-prata, mamão papaya, transporte por aplicativo e laranja-pera, todos registrando quedas em seus preços durante o período. Enquanto isso, as influências positivas foram observadas em itens como batata-inglesa, leite tipo longa vida, taxa de água e esgoto residencial, gasolina e serviços bancários, todos contribuindo para um aumento nos índices de preço.