Imóveis no Rio de Janeiro estão mais baratos em 2024, segundo FipeZAP
Os imóveis na cidade do Rio de Janeiro estão mais baratos este ano em termos reais, ou seja, ajustados pela inflação. Isso é o que diz o Índice FipeZAP de Venda Residencial, criado pela Fipe e ZAP, plataforma do grupo OLX focada no mercado imobiliário. De acordo com o levantamento, a oscilação nos preços dos […]

Os imóveis na cidade do Rio de Janeiro estão mais baratos este ano em termos reais, ou seja, ajustados pela inflação. Isso é o que diz o Índice FipeZAP de Venda Residencial, criado pela Fipe e ZAP, plataforma do grupo OLX focada no mercado imobiliário.
De acordo com o levantamento, a oscilação nos preços dos imóveis na capital fluminense subiram 2,02% entre janeiro e agosto de 2024, abaixo da inflação medida pelo IPCA-15 no mesmo período, que atingiu 3,02%. Em termos reais, isso representa uma redução de 1% nos preços.
Levando em conta os últimos 12 meses (de agosto de 2023 a agosto de 2024), o Rio de Janeiro registrou uma valorização de 2,62%, inferior à alta do IPCA-15, que foi de 4,35%. Isso resultou em uma queda real de 1,73% nos preços.
Por outro lado, o Índice FipeZAP de Venda Residencial em nível nacional acumulou uma valorização de 5,13% em 2024, superando tanto a variação do IGP-M/FGV (+2,00%) quanto a inflação medida pelo IPCA-15.
Bairros mais caros da cidade maravilhosa
O Leblon mantém sua posição como o bairro mais caro do Rio de Janeiro no quesito preço de venda dos imóveis, com o valor médio do metro quadrado em R$ 23.652. Esse valor pode variar, com alguns imóveis sendo avaliados acima ou abaixo dessa média.
O Leblon também apresentou o segundo maior aumento de preços nos últimos 12 meses, com uma alta de 5,4%.
Em seguida, aparecem outros bairros nobres: Ipanema, com o metro quadrado a R$ 21.981 e a maior alta do ranking, de 5,6%; Lagoa, com R$ 16.729/m² e crescimento de 2%; Barra da Tijuca, a R$ 13.045/m² e aumento de 5,4%; e Botafogo, com R$ 12.356/m², que foi o único bairro entre os 10 mais caros a registrar queda nos preços, com uma redução de 0,8%.