Governo Federal define nomes indicados à diretoria do Banco Central
Escolhidos pelo Ministro da Fazenda Fernando Haddad e em pleno acordo com o presidente Lula, o Governo Federal divulgou nesta quarta-feira (22) suas indicações para preencher as vagas em aberto na diretoria do Banco Central (BC). Rodolfo Fróes foi o escolhido para a diretoria de Política Monetária, e Rodrigo Monteiro para a diretoria de Fiscalização […]
Escolhidos pelo Ministro da Fazenda Fernando Haddad e em pleno acordo com o presidente Lula, o Governo Federal divulgou nesta quarta-feira (22) suas indicações para preencher as vagas em aberto na diretoria do Banco Central (BC).
Rodolfo Fróes foi o escolhido para a diretoria de Política Monetária, e Rodrigo Monteiro para a diretoria de Fiscalização do BC.
Graduado em Administração pela PUC Rio, Fróes tem longa experiência no mercado, incluindo passagens pelo Bank of America e pela Ritchie Capital Management.
Para a área de fiscalização, Lula seguiu a tradição de indicar um servidor do próprio BC, caso de Rodrigo Monteiro. Sua escolha foi celebrada no banco.
O corpo técnico e administrativo do banco estava preocupado em perder a indicação para algum nome de mercado, e dessa forma, a indicação de Monteiro foi celebrada internamente.
“Parabenizamos o governo e achamos que foi uma indicação correta, por se tratar de funcionário de carreira que trabalha há longos anos na área de fiscalização”, afirmou Fábio Faiad, presidente do sindicato nacional de servidores do Banco Central.
Agora, as indicações precisam ser formalizadas e passar por sabatina de aprovação na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Esse processo deve acontecer somente depois que o presidente Lula voltar de sua viagem à China, que começa no sábado (25).
Membro da diretoria do BC pode ser responsável pela regulamentação de criptomoedas
Rodrigo Monteiro deve ser o novo diretor de Fiscalização do Banco Central e, entre outras funções, deverá ser o responsável, dentro do BC, pela regulamentação das empresas de Bitcoin e criptomoedas.
Se a indicação for aprovada, o decreto deve deixar a cargo do Banco Central a definição de regras e normas de conduta para as empresas que atuam no mercado de criptomoedas no Brasil. Exchange, bancos digitais, bancos tradicionais, empresas que oferecem crypto-as-a-service, provedores de empréstimo cripto, entre outros. Deste modo, Monteiro será peça central nas discussões e implementações das normas que já vêm sendo debatidas pelo BC desde o ano passado.