Na tarde desta quinta-feira, 01 de fevereiro, a notícia que agitou tanto o cenário automobilístico quanto o mercado de ações foi o iminente anúncio da Ferrari (NYSE:RACE) sobre a contratação de Lewis Hamilton como seu novo piloto. A repercussão dessa possível mudança refletiu diretamente nas ações da renomada montadora italiana, que experimentaram um expressivo aumento na Bolsa de Nova York.

Por volta das 16h28 (horário de Brasília), as ações da escudeira registraram uma ascensão notável de 12,44%, atingindo o valor de US$388,95. Este movimento foi impulsionado não apenas pela iminente contratação de Lewis Hamilton pela Ferrari, considerado o piloto mais bem-sucedido da história da Fórmula 1, com 103 vitórias e 104 pole positions, mas também pelos resultados financeiros robustos reportados pela companhia.

Com base nos dados financeiros recentes, a Ferrari, fabricante de carros esportivos de luxo agora é avaliada em cerca de US$70 bilhões, demonstrando a solidez de seus pedidos. Além disso, a Ferrari anunciou projeções positivas para o ano, prevendo expansão nas receitas e nos lucros, o que intensificou o entusiasmo dos investidores.

A confirmação da saída de Lewis Hamilton da equipe Mercedes, onde conquistou sete títulos mundiais na Fórmula 1, também contribuiu para a agitação no mercado. O piloto britânico de 39 anos deixará a Mercedes no final deste ano, tornando-se piloto da Ferrari a partir de 2025, sucedendo o espanhol Carlos Sainz. Embora rumores anteriores sobre a saída de Hamilton já tenham circulado, o piloto havia assegurado anteriormente que permaneceria na equipe alemã e encerraria sua carreira lá. Contudo, de acordo com o jornal The Guardian, Hamilton reconsiderou essa decisão, avaliando a possibilidade de saída com a gestão e ativando uma opção de liberação em seu contrato, originalmente programado até o próximo ano.