Nesta segunda-feira (3), a Embraer muda código de suas ações na bolsa brasileira, em uma atualização que também reflete nos mercados internacionais. A mudança faz parte de um esforço da companhia para unificar sua identidade corporativa e facilitar a negociação de seus papéis em diferentes bolsas. No Brasil, o antigo ticker EMBR3 dará lugar a EMBJ3, enquanto nos Estados Unidos, na bolsa de Nova York (Nyse), as American Depositary Shares (ADSs) e os bonds da fabricante de aeronaves passarão a ser negociados sob o código EMBJ, substituindo o ERJ.

Segundo a Embraer, o número CUSIP dos valores mobiliários emitidos nos Estados Unidos não sofrerá alterações. A medida visa simplificar o acesso de investidores estrangeiros e consolidar a presença da empresa nos principais mercados em que atua.

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Mudança de ticker na B3 e Nyse

O processo de atualização do código de negociação da Embraer é uma mudança significativa para investidores e analistas de mercado. No Brasil, o EMBR3 desaparece das telas da B3 e é substituído por EMBJ3, refletindo a nova estratégia de padronização da empresa. Nos Estados Unidos, os ADSs e bonds que antes eram negociados sob ERJ passarão a ter o ticker EMBJ.

Apesar da alteração nos códigos, a operação das ações e a titularidade dos papéis permanecem inalteradas, o que significa que os investidores não precisarão realizar nenhuma ação para manter suas posições. A repaginação busca reforçar a marca Embraer e facilitar a identificação de seus ativos no mercado global.

Desempenho da Embraer e perspectivas para 2025

A Embraer, terceira maior fabricante de aviões do mundo, vem registrando crescimento consistente desde a retomada do setor aéreo após a crise provocada pela pandemia de 2021. Para este ano, a empresa projeta entregar entre 77 e 85 jatos comerciais e de 145 a 155 aeronaves executivas, superando os 73 entregues em 2024.

No terceiro trimestre de 2025 (3T25), a Embraer alcançou US$ 31,3 bilhões em carteira de pedidos, o que representa alta de 38% em relação ao mesmo período do ano anterior e crescimento de 5% em comparação ao trimestre anterior. O destaque ficou por conta da Aviação Comercial, com US$ 15,2 bilhões (+37% em base anual), seguida da Aviação Executiva, com US$ 7,3 bilhões (+65%).

O segmento de Serviços & Suporte totalizou US$ 4,9 bilhões, enquanto Defesa & Segurança alcançou US$ 3,9 bilhões. No trimestre, a empresa entregou 62 aeronaves, ligeiramente acima das 61 unidades entregues no segundo trimestre e das 59 do mesmo período de 2024.

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