Fed mantém taxas de juros no intervalo de 5,25% a 5,5% a.a
O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, decidiu manter as taxas de juros no intervalo de 5,25% a 5,5% ao ano, atingindo o patamar mais elevado em 22 anos. Essa determinação, amplamente aguardada pelo mercado, sinaliza a expectativa de cortes nas taxas durante o primeiro semestre do próximo ano. No comunicado divulgado, […]

O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, decidiu manter as taxas de juros no intervalo de 5,25% a 5,5% ao ano, atingindo o patamar mais elevado em 22 anos. Essa determinação, amplamente aguardada pelo mercado, sinaliza a expectativa de cortes nas taxas durante o primeiro semestre do próximo ano.
No comunicado divulgado, o Comitê de Mercado Aberto (FOMC) do Fed destacou explicitamente a redução da inflação no último ano. Além disso, indicou que monitorará a situação econômica para avaliar a necessidade de possíveis aumentos adicionais nas taxas de juros. Isso sugere uma mudança na abordagem, indicando que, após meses de aperto monetário agressivo e aumento da taxa básica, talvez não seja necessário implementar novos aumentos.
As autoridades do banco central americano observaram recentes indicadores que apontam para uma diminuição da atividade econômica nos Estados Unidos em comparação ao terceiro trimestre. Destacaram que os ganhos de emprego, embora moderados, permanecem fortes, enquanto a taxa de desemprego caiu para 3,7% em novembro, em comparação com os 3,9% do mês anterior.
A Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos Estados Unidos (BLS) anunciou a criação de 199.000 empregos em novembro. No entanto, o Fed alertou para as condições financeiras e de crédito mais restritivas que podem impactar a atividade econômica, as contratações e a inflação.
A maioria dos formuladores de política monetária do Fed, 17 dos 19, projeta uma redução na taxa básica até o final de 2024. A projeção mediana indica uma queda de 0,75 ponto percentual da faixa atual de 5,25% a 5,50%. Nenhuma autoridade prevê custos de empréstimos mais altos até o final do próximo ano.