Embraer (EMBR3): recuperação após queda e anúncios importantes no Farnborough Airshow
Após uma queda significativa de 7% na véspera, as ações da Embraer (EMBR3) experimentaram uma recuperação notável de 6,17% nesta terça-feira (23), alcançando R$ 40,98. Este movimento ocorre em meio ao Farnborough International Airshow, um dos eventos mais importantes do setor de aviação. A recuperação reflete a reação positiva dos investidores às recentes atualizações da […]

Após uma queda significativa de 7% na véspera, as ações da Embraer (EMBR3) experimentaram uma recuperação notável de 6,17% nesta terça-feira (23), alcançando R$ 40,98. Este movimento ocorre em meio ao Farnborough International Airshow, um dos eventos mais importantes do setor de aviação. A recuperação reflete a reação positiva dos investidores às recentes atualizações da empresa.
Durante o Farnborough International Airshow, que ocorre na Inglaterra, a Embraer fez dois anúncios significativos. Primeiramente, a companhia anunciou a venda de seis aeronaves A-29 Super Tucano para a Força Aérea do Paraguai. A entrega dessas aeronaves está prevista para começar em 2025. Além disso, a Embraer destacou seu potencial para alcançar US$ 10 bilhões em receita até 2030, impulsionado por seu portfólio atual de produtos e serviços.
O Farnborough Airshow, conhecido por ser um ponto focal para a indústria aeroespacial, serviu como um palco crucial para a Embraer reforçar sua presença no mercado internacional e anunciar novos contratos. A empresa também reafirmou sua capacidade de crescer e expandir sua receita, aproveitando as oportunidades apresentadas durante o evento.
Apesar dos anúncios positivos durante o evento, as ações da Embraer sofreram uma queda de aproximadamente 7% no dia anterior. Este movimento foi registrado no mesmo dia em que a empresa anunciou uma parceria para a venda de nove aeronaves C-390 Millennium para a Holanda e a Áustria. A venda inclui cinco aeronaves destinadas à Força Aérea Real Holandesa e quatro para a Força Aérea Austríaca.
O Bradesco BBI observou que o mercado estava inicialmente otimista com a possibilidade de novos pedidos para aviação comercial, o que pode ter gerado uma reação exagerada quando o foco recaiu sobre contratos de defesa. O banco destacou que o anúncio deveria ser visto como uma surpresa positiva e que novos pedidos poderiam ser revelados nos próximos dias.
O BTG Pactual, por sua vez, atribuiu a queda de 7% às expectativas excessivas dos investidores em relação a novos contratos. Os analistas do BTG Pactual destacaram que, apesar da redução na carteira de pedidos do C-390 Millennium, a empresa está posicionada para garantir volumes de produção mais elevados nos próximos anos.