Dividendos do VGIR11: novembro confirma R$ 0,13 por cota
O rendimento será pago em 19 de novembro para quem tinha posição até 12 de novembro.
Foto: Freepik
Os dividendos do VGIR11 referentes ao mês de novembro já foram oficializados, trazendo mais uma rodada de rendimentos estáveis para os investidores. O fundo imobiliário comunicou que distribuirá R$ 0,13 por cota, valor que se mantém pelo quarta vez seguida e reflete a performance obtida ao longo de outubro de 2025. A cifra reforça a regularidade da gestão do FII, que segue posicionada majoritariamente em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).
O pagamento será feito no dia 19 de novembro, mas somente para quem estava posicionado no fundo ao final do pregão desta quarta-feira, 12 de novembro — data-com estabelecida pelo gestor. Com base no fechamento de outubro, quando o título negociava a R$ 9,45, o rendimento corresponde a um dividend yield mensal de 1,37%, percentual acima de boa parte dos FIIs de papel de mesma categoria.
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Estabilidade dos dividendos do VGIR11 marca desempenho recente
A manutenção dos dividendos do VGIR11 em R$ 0,13 nos últimos meses demonstra um comportamento de estabilidade alinhado à estratégia da carteira, concentrada em operações de crédito imobiliário com remuneração atrelada a índices de inflação e CDI. Comparando com o mesmo período do ano anterior, quando o fundo pagava entre R$ 0,10 e R$ 0,11, o desempenho atual mostra evolução.
Essa consistência também reforça a percepção positiva da gestão, que tem buscado diversificação e proteção da carteira, especialmente em um cenário macroeconômico marcado por juros elevados e volatilidade. Para o investidor que busca previsibilidade de fluxo, essa linearidade nos rendimentos é frequentemente vista como um diferencial.
A seguir, é possível observar a trajetória de pagamentos dos últimos 12 meses — um panorama importante para quem analisa o histórico de distribuição do FII:
Trajetória Detalhada de Pagamentos (Valor em Reais) nos Últimos 12 Meses
| Data | Valor (R$) |
|---|---|
| 12/11/2025 | R$ 0,13 |
| 10/10/2025 | R$ 0,13 |
| 10/09/2025 | R$ 0,13 |
| 12/08/2025 | R$ 0,14 |
| 10/07/2025 | R$ 0,12 |
| 11/06/2025 | R$ 0,12 |
| 13/05/2025 | R$ 0,12 |
| 10/04/2025 | R$ 0,12 |
| 14/03/2025 | R$ 0,11 |
| 12/02/2025 | R$ 0,11 |
| 13/01/2025 | R$ 0,10958377 |
| 11/12/2024 | R$ 0,11 |
VGIR11: composição da carteira e estratégia de investimentos
O desempenho recente dos dividendos do VGIR11 tem relação direta com a robustez da carteira. Em setembro de 2025, 93,3% do patrimônio líquido estava alocado em CRIs, distribuídos em 53 operações e somando R$ 1,315 bilhão investido. O restante dos recursos estava aplicado em instrumentos de caixa, com boa liquidez e baixo risco.
A gestão realizou movimentações relevantes em setembro:
- Comprou R$ 10,4 milhões em CRIs já presentes na carteira.
- Recebeu R$ 6,4 milhões em amortizações ordinárias e extraordinárias.
- Finalizou a repactuação do CRI São Gonçalo 179E, que passou de CDI + 4,50% para IPCA + 10,50%, conforme programado anteriormente.
Essa alteração na indexação reforça o caráter híbrido e defensivo da carteira, equilibrando títulos atrelados à inflação e ao CDI. Além disso, contribui para manter previsibilidade no longo prazo e potencial de remuneração real acima da média do setor.
O FII encerrou o mês com 259.612 cotistas e volume médio diário de negociações de R$ 5 milhões, evidenciando liquidez expressiva no mercado secundário e atração crescente de investidores pessoa física.
Novos aportes reforçam estratégia de diversificação e impacto nos dividendos
Em outubro, já no mês seguinte ao balanço detalhado, o VGIR11 deu sequência à política de expansão e diversificação do portfólio ao investir R$ 7,2 milhões em três novos CRIs. Esses títulos apresentam cupom médio de CDI + 4,7%, mantendo a busca por operações com qualidade de crédito elevada e remuneração atrativa.
Esses novos aportes contribuem para sustentar a consistência dos dividendos do VGIR11, especialmente em períodos de maior oscilação econômica. Para quem acompanha fundos de recebíveis, a combinação entre diversificação, repactuações planejadas e manutenção de alocação elevada em CRIs indica continuidade na geração de renda.
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