Cade anuncia aprovação da união da Auren (AURE3) com a AES Brasil
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a união entre os negócios da Auren (AURE3) e da AES Brasil (AESB3), conforme fato relevante divulgado nesta sexta-feira (14). Divulgada em maio, a incorporação da AES resultará na criação da terceira maior geradora de energia do país, com uma capacidade instalada de 8,8 GW. Segundo o […]
Cade anuncia aprovação da união da Auren (AURE3) com a AES Brasil
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a união entre os negócios da Auren (AURE3) e da AES Brasil (AESB3), conforme fato relevante divulgado nesta sexta-feira (14).
Divulgada em maio, a incorporação da AES resultará na criação da terceira maior geradora de energia do país, com uma capacidade instalada de 8,8 GW.
Segundo o fato relevante, a aprovação ocorreu sem restrições, ou seja, não será necessária a venda de quaisquer ativos.
Conforme as disposições da legislação vigente, existe um prazo de 15 dias a partir da publicação da decisão do Cade no Diário Oficial da União para que a aprovação seja considerada definitiva.
“Concluída esta etapa, a condição precedente relativa à aprovação do Cade será obtida de forma definitiva, remanescendo pendentes outras condições precedentes para a conclusão da transação”, afirma o documento.
Unidas, as duas empresas alcançam um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 3,5 bilhões, considerando o ano de 2023.
AES Brasil (AESB3) registra prejuízo de R$102,4 mi no 1T24
No primeiro trimestre de 2024 (1T24), a AES Brasil surpreendeu o mercado ao divulgar uma reversão financeira, passando de um lucro líquido para um prejuízo de R$102,4 milhões. A divulgação dos dados financeiros revelou uma receita líquida de R$828,6 milhões, representando um aumento de 5,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
No entanto, o EBITDA registrou uma queda de 14,6%, alcançando R$340,2 milhões, e a margem EBITDA diminuiu para 41,1%, comparada a 50,7% do trimestre anterior. A AES Brasil atribuiu essa reversão significativa a efeitos não recorrentes, como despesas financeiras adicionais, que totalizaram R$322,2 milhões no primeiro trimestre de 2024. Esses efeitos decorreram de operações específicas, incluindo a conclusão do Complexo Eólico Cajuína 1 e outras fases de projetos em andamento.
Uma análise mais detalhada revela uma redução no saldo da dívida da empresa em comparação com o mesmo período do ano anterior, atingindo R$11,7 bilhões em março de 2024. Além disso, mudanças nas taxas de juros, com uma diminuição no IPCA e no custo do CDI, impactaram a estrutura de financiamento da AES Brasil.
Embora os resultados do primeiro trimestre de 2024 tenham sido desafiadores para a AES Brasil, a empresa enfatiza a importância de considerar fatores externos, como as mudanças nas taxas de juros, ao avaliar seu desempenho financeiro.