O Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, registrou um aumento significativo após uma manhã de estabilidade, atingindo seu maior preço desde 17 de junho, mesmo diante de um apagão global online que impactou sistemas em todo o mundo. Por volta das 14h30, o BTC estava cotado a US$ 66.791, marcando uma alta de 4,70% no dia e um ganho de 14,50% no acumulado da semana.

Taiamã Demaman, líder de research da Coinext, destacou: “Enquanto a dominância do BTC estiver acima de 55%, consolidamos o sentimento altista para buscar US$ 67 mil. Acreditamos nisso a menos que o gap do CME entre US$ 58 mil e US$ 60 mil assombre os investidores enquanto o preço não se consolidar acima de US$ 66 mil.”

Além do Bitcoin, outras criptomoedas também apresentaram valorização. O Ethereum (ETH) e o XRP (XRP) avançaram 2,90% e 1,70%, respectivamente, enquanto a Solana (SOL) subiu 8,40%.

Sebastián Serrano, CEO e cofundador da Ripio, mantém uma visão positiva para o BTC e o setor cripto a médio prazo, atribuindo isso ao “efeito bola de neve” da combinação do halving com ETFs e o choque crítico entre a diminuição da oferta e o aumento da demanda.

O apagão cibernético global não afetou diretamente o setor cripto, mas gerou uma onda de lançamentos de memecoins. Entre os exemplos, o token CrowdStrike (STRIKE) alcançou US$ 1 milhão em capitalização, e outras criptomoedas surgiram relacionadas a problemas como a “tela azul da morte” no Windows.

Julia Peres

Redatora do Melhor Investimento.