Nesta segunda-feira (15), o Banco Central da Argentina aumentou a taxa básica de juros em 6 pontos percentuais para 97% ao ano. O aumento foi motivado pela alta inflacionária registrada em abril.

A medida é uma das novas diretrizes econômicas anunciadas pelo governo do presidente Alberto Fernández para enfrentar a instabilidade financeira no país sul-americano. A nova taxa de 97% se aplica à negociação de títulos “Leliq” e depósitos a prazo, enquanto a taxa aplicada aos cartões foi reduzida em 200 pontos, de acordo com o porta-voz.

A taxa anual equivale a 8,1% ao mês ou 154,2% de taxa efetiva anual (TEA). Na semana passada, a agência de estatísticas Indec informou que o índice de preços ao consumidor da Argentina subiu 8,4% em abril, atingindo 108,8% nos últimos 12 meses.

No final de abril, o Banco Central da Argentina havia elevado a taxa de referência em 1.000 pontos, para 91%. Com a nova medida, a taxa atinge seu maior nível em 18 meses. O objetivo do governo é conter a inflação, que vem afetando a economia do país, reduzir a volatilidade do mercado financeiro e aumentar a confiança dos investidores.

As medidas incluem outras ações, como a redução de impostos e empresas, o aumento do gasto social e a renegociação da dívida com o FMI. O governo argentino espera que essas medidas ajudem a impulsionar a economia e melhorar as condições de vida da população.

Equipe MI

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