Azul (AZUL4) aprova recompra de até 1,3 milhão de ações
A Azul (AZUL4) anunciou nesta terça-feira (14) que seu conselho de administração aprovou, na última sexta-feira (10), um programa de recompra de até 1,3 milhão de ações preferenciais. “A recompra será destinada à outorga de ações preferenciais restritas a seus executivos”, informou a companhia aérea em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), declarou a […]

A Azul (AZUL4) anunciou nesta terça-feira (14) que seu conselho de administração aprovou, na última sexta-feira (10), um programa de recompra de até 1,3 milhão de ações preferenciais.
“A recompra será destinada à outorga de ações preferenciais restritas a seus executivos”, informou a companhia aérea em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), declarou a empresa em fato relevante.
De acordo com a Azul, o plano de recompra visa o atendimento de parte das obrigações assumidas pela companhia nos planos de outorga de ações restritas atualmente vigentes e devidamente aprovados nas assembleias realizadas em 30 de junho de 2014 e em 19 de junho de 2020, bem como em eventuais outros planos de incentivo de longo prazo que foram ou que venham a ser aprovados em assembleia geral.
As aquisições objeto do plano poderão ser feitas no prazo de até 18 meses, com término em 10 de setembro de 2025.
Desempenho da Azul (AZUL4) no 1T24
A Azul revelou seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2024 (1T24), destacando uma redução significativa do prejuízo líquido ajustado em 55,4% em comparação com o ano anterior. Este marco impressionante foi acompanhado por um aumento notável no lucro operacional e na receita líquida total. Além disso, a empresa alcançou um EBITDA recorde para um primeiro trimestre, solidificando sua posição no mercado da aviação.
No primeiro trimestre de 2024, a Azul registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 324,2 milhões, marcando uma redução de 55,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este resultado reflete a eficácia das estratégias implementadas pela empresa para otimizar seus custos e melhorar a eficiência operacional.
Além disso, o lucro operacional da companhia cresceu significativamente, atingindo R$ 800,7 milhões, representando um aumento de 73,2% em comparação com o primeiro trimestre de 2023. A receita líquida total também registrou um aumento, alcançando R$ 4,678 bilhões, um crescimento de 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
A Azul também apresentou indicadores financeiros específicos que demonstram sua solidez e crescimento contínuo. Os indicadores PRASK e RASK atingiram níveis recordes para um primeiro trimestre, com aumentos de 1,9% e 1,8%, respectivamente, em relação ao ano anterior.
Ademais, o Yield, que representa a receita média por passageiro por quilômetro voado, registrou um valor recorde de R$ 49,84 centavos. Esses resultados positivos foram alcançados mesmo com um aumento de capacidade de 2,6%, demonstrando a capacidade da Azul de expandir suas operações mantendo altos níveis de ocupação.