Quais são as principais Stablecoins para 2026?
Essas moedas têm um alto volume de negociação e um grande potencial de valorização, com excelentes chances de permanecerem no topo do ranking nos próximos anos.
No segmento das criptomoedas, as stablecoins aparecem como ativos estáveis e versáteis. Grandes players movimentam bilhões de dólares em capitalização de mercado, reforçando a relevância dessa modalidade de investimento no ecossistema digital.
Hoje, o Melhor Investimento te apresenta a lista das principais stablecoins para 2026. Essas moedas têm alto volume de negociação e grande potencial de valorização, com excelentes chances de permanecerem no topo do ranking nos próximos anos. Confira!
O que são as stablecoins?
As stablecoins são criptomoedas projetadas para manter uma relação com ativos de referência, como o dólar americano, ouro ou outros bens. Diferente de criptomoedas tradicionais, cuja volatilidade é alta, as stablecoins oferecem estabilidade ao mercado.
Geralmente, essas moedas são “pareadas” a ativos reais, garantindo que seu valor siga de perto o preço de referência.
Por exemplo, uma stablecoin vinculada ao dólar terá seu valor ajustado conforme a cotação dessa moeda. Isso as torna alternativas previsíveis e confiáveis para os investidores e traders que desejam se proteger da volatilidade.
Desempenho do mercado de stablecoins em 2025 e previsão para 2026
O mercado de stablecoins ganhou ainda mais força em 2025 e consolidou seu papel como uma das principais engrenagens do ecossistema cripto.
Ao longo do ano, a capitalização total dessas moedas digitais ultrapassou a marca de US$ 300 bilhões, refletindo a combinação de maior adoção institucional, avanços regulatórios e crescimento do uso no dia a dia do mercado financeiro digital.
Crescimento puxado pelas líderes do setor
A USDT (Tether) seguiu como a stablecoin dominante em 2025. A moeda manteve ampla presença em exchanges, protocolos DeFi e operações internacionais, alcançando uma capitalização estimada entre US$ 180 bilhões e US$ 190 bilhões.
Mesmo com o surgimento de novas alternativas, o ativo continuou sendo a principal ponte entre o dólar e o mercado cripto.
Na segunda posição, a USDC apresentou um crescimento consistente ao longo do ano. A stablecoin encerrou 2025 com capitalização próxima de US$ 75 bilhões, impulsionada pelo aumento do uso institucional, maior transparência operacional e expansão para diferentes blockchains.
Juntas, USDT e USDC concentraram a maior parte do mercado, respondendo por cerca de 80% do valor total das stablecoins em circulação, embora outras moedas tenham ganhado espaço gradualmente.
O que impulsionou o mercado em 2025
O avanço das stablecoins em 2025 foi resultado de uma série de fatores. Entre os principais estão a busca por ativos digitais menos voláteis, o uso crescente dessas moedas como meio de pagamento e liquidação internacional, além de maior clareza regulatória em mercados relevantes.
Esse cenário trouxe mais confiança para empresas, investidores institucionais e usuários comuns.
Além disso, as stablecoins passaram a ser cada vez mais utilizadas como infraestrutura para outros serviços financeiros, como remessas, tokenização de ativos e operações de crédito dentro do ambiente cripto.
Previsão para 2026: crescimento mais maduro
Para 2026, a expectativa é de que o mercado continue crescendo, porém de forma mais equilibrada e madura. Analistas do setor apontam para uma expansão gradual da capitalização total, sustentada principalmente pela adoção institucional e pela integração das stablecoins ao sistema financeiro tradicional.
Ao mesmo tempo, o próximo ano deve trazer mais competição entre emissores, exigências regulatórias mais detalhadas e foco maior em transparência e governança. Esses fatores tendem a fortalecer o mercado no longo prazo, ainda que possam reduzir o ritmo de crescimento em alguns momentos.
No geral, 2026 deve marcar uma nova fase para as stablecoins: menos experimental e mais estrutural, com papel cada vez mais relevante no futuro das finanças digitais.
As principais Stablecoins para 2026
Conheça as stablecoins que mais se destacaram no mercado de critpmoedas em 2026 por sua capitalização, atraindo investidores do mundo todo e, consequentemente, seguem no holofote para 2026:
1. USDT (Tether)
A USDT é a maior stablecoin do mercado e pioneira no segmento. Emitida pela Tether, é amplamente usada para transações, proteção contra volatilidade de mercado e armazenamento de valor.
Pareada ao dólar, a USDT domina o mercado com dois terços da capitalização total das stablecoins. Atualmente, sua capitalização de mercado é de US$ 187,1 bilhões, consolidando-a como a terceira maior criptomoeda do mundo.
2. USDC
Desenvolvida pela Circle e Coinbase, a USDC é conhecida por sua transparência e auditorias regulares. Também pareada ao dólar, é a principal concorrente da USDT, oferecendo maior confiabilidade em aplicações financeiras descentralizadas (DeFi).
Sua capitalização de mercado atual é de US$ 75,8 bilhões, posicionando-a como a segunda maior stablecoin no mercado.
3. USDS
Embora menos popular que as líderes, a USDS mantém um nicho sólido no mercado de stablecoins. Emitida com foco em transações rápidas e custos baixos, ela atrai usuários de exchanges menores.
Apesar do preço levemente inferior ao dólar, mantém estabilidade e confiabilidade. Atualmente, possui uma capitalização de mercado de US$ 9,05 bilhões.
4. USDE (Ethena)
Relativamente nova no mercado, a USDE, emitida pela Ethena, se destacou por seu crescimento rápido e alta adesão em exchanges selecionadas.
Assim como outras stablecoins, é pareada ao dólar, mas tem um apelo maior em nichos específicos de traders e investidores focados em inovação. Sua capitalização de mercado atual é de US$ 6,29 bilhões, garantindo-lhe um espaço significativo no setor.
5. DAI
A DAI é a stablecoin descentralizada mais famosa, gerida pelo protocolo MakerDAO. Diferente das concorrentes, seu pareamento ao dólar é mantido por um sistema de colaterais em criptomoedas, sem depender de instituições centralizadas.
Isso faz da DAI uma escolha popular entre entusiastas de DeFi e investidores que priorizam descentralização. Sua capitalização de mercado é de US$ 5,36 bilhões, destacando-se como a maior stablecoin descentralizada.
Regulamentação das Stablecoins no Brasil
O Banco Central do Brasil avançou com consultas públicas relacionadas a ativos virtuais, tokenização e prestadores de serviços de ativos virtuais (VASPs). Em particular:
- O BCB já divulgou editais de consulta pública (por exemplo, Edital nº 109/2024 e prorrogações relacionadas em 2025) que tratam das minutas para disciplinar prestadores de serviços de ativos virtuais.
- Em 2025 foram publicadas consultas e propostas sobre tokenização e regras que tocam conduta, organização e processos de autorização, como a Consulta Pública nº 118/2025 sobre tokenização. Essas consultas mostram que o Banco Central vem articulando regras específicas antes de uma eventual resolução final.
- Declarações públicas do presidente do BCB, Roberto Campos Neto, anteciparam o objetivo de avançar a regulamentação de stablecoins e tokenização ao longo de 2025, mas a fase pública tem sido de consulta e minutas. Ou seja, a regulamentação ainda passou por estágios de consulta e não foi uma aprovação final e consolidada no sentido de um marco definitivo naquele momento.
Como analisar uma stablecoin para investir?
Como em qualquer criptoativo, investir em stablecoins exige uma análise cuidadosa para garantir que você escolha ativos seguros e confiáveis.
Embora sejam conhecidas pela estabilidade, nem todas as stablecoins oferecem o mesmo nível de segurança ou transparência. A seguir estão os principais fatores a serem considerados antes de investir:
1. Tipo de Lastro
Para entender como a stablecoin mantém sua paridade, é preciso saber conhecer os três principais tipos:
- Fiat-backed: Lastreadas por moedas fiduciárias, como o dólar, mantidas em reservas físicas. Exemplos incluem USDT e USDC.
- Crypto-backed: Garantidas por outras criptomoedas, geralmente com excesso de colateral, como DAI.
- Algorítmicas: Mantêm a paridade por meio de algoritmos e mecanismos de oferta e demanda. Embora inovadoras, estas são mais arriscadas.
2. Transparência das reservas
Certifique-se de que a stablecoin seja auditada regularmente por terceiros independentes. Isso garante que as reservas declaradas realmente existem e são suficientes para sustentar a paridade.
3. Liquidez e usabilidade
Analise o volume diário de negociações e em quais exchanges a stablecoin está listada. Stablecoins com alta liquidez são mais fáceis de comprar, vender ou utilizar em transações. Verifique também se a moeda é amplamente aceita em plataformas financeiras e mercados descentralizados.
4. Histórico
Consulte o histórico da stablecoin, especialmente em momentos de estresse no mercado. Stablecoins que mantiveram sua paridade em situações adversas tendem a ser mais confiáveis.
5. Cenário regulatório
Acompanhe a regulamentação no país onde a stablecoin opera. Stablecoins em conformidade com as leis locais oferecem maior segurança jurídica e menor risco de interrupções.
6. Equipe e tecnologia
Avalie a credibilidade da empresa e da equipe por trás da stablecoin. Empresas estabelecidas, com histórico no mercado, tendem a oferecer maior segurança. Também é importante entender o protocolo tecnológico e a infraestrutura utilizada.
Analisando esses fatores, você estará mais preparado para investir em stablecoins de forma estratégica e segura, aproveitando os benefícios que este ativo oferece.
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Nota: este material é exclusivamente informativo e não deve ser considerado uma recomendação de compra ou venda de ativos. Para uma orientação personalizada, consulte um assessor de investimentos qualificado!