Fundos Imobiliários começam a receber valores em atraso após calotes de fevereiro
Diversos fundos imobiliários (FIIs) estão começando a receber valores que estavam em atraso ou em risco de inadimplência após uma série de calotes em fevereiro. Isso inclui o FII GGR Covepi (GGRC11), que recebeu o aluguel integral referente a fevereiro e março da Americanas (AMER3), locatária do fundo. O valor recebido foi de R$ 1,509 […]

Diversos fundos imobiliários (FIIs) estão começando a receber valores que estavam em atraso ou em risco de inadimplência após uma série de calotes em fevereiro.
Isso inclui o FII GGR Covepi (GGRC11), que recebeu o aluguel integral referente a fevereiro e março da Americanas (AMER3), locatária do fundo. O valor recebido foi de R$ 1,509 milhão, representando R$ 0,19 por cota. A Americanas está em recuperação judicial e tem dívidas de mais de R$ 47 bilhões.
Além disso, o FII Ourinvest Renda Estruturada (OURE11) também recebeu a parcela do CRI Carvalho Hosken Engenharia e Construções, que havia vencido em fevereiro e estava pendente. A quitação foi realizada com os respectivos encargos moratórios previstos na operação.
Outros três FIIs, Hectare CE (HCTR11), Versalhes RI (VSLH11) e Devant (DEVA11), também comunicaram o pagamento da parcela do CRI Circuito de Compras, que havia vencido em fevereiro e não havia sido quitada. O papel financiou a construção de um shopping popular em São Paulo, o Nova Feira da Madrugada.
Os recebimentos devem trazer esperança para o setor imobiliário, que passou por uma fase difícil recentemente. Ainda assim, a situação financeira dos locatários e inquilinos deve ser observada de perto pelos FIIs para evitar futuros calotes e riscos de inadimplência.
Fundos Imobiliários de CRI
Os CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) são instrumentos usados pelas empresas do setor imobiliário para captar recursos no mercado, onde receitas futuras que têm para receber são “empacotadas” em um título e vendidas aos investidores, como os FIIs. Isso traz um rendimento mensal prefixado e a correção monetária por um indicador, normalmente a taxa do CDI ou o IPCA.
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