Com voto de Cármen Lúcia, STF forma maioria e Bolsonaro é condenado
Ministra acompanhou Alexandre de Moraes e Flávio Dino, consolidando maioria no Supremo; julgamento segue com voto de Cristiano Zanin pendente

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira (11) para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro no julgamento que apura sua suposta participação em crimes relacionados aos atos de 8 de janeiro de 2023.
O voto da ministra Cármen Lúcia, proferido nesta tarde, consolidou a tendência pela condenação de Bolsonaro por organização criminosa.
Na terça-feira (9), o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, e o ministro Flávio Dino já haviam votado pela condenação de todos os réus. No dia seguinte, o ministro Luiz Fux divergiu parcialmente: defendeu a condenação do tenente-coronel Mauro Cid e do ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto, mas votou pela absolvição de Bolsonaro, do ex-ministro Anderson Torres, do general Augusto Heleno, do almirante Almir Garnier e do delegado Alexandre Ramagem.
Com o voto de Cármen Lúcia, o placar se consolidou em 3 a 1 pela condenação de Bolsonaro, faltando ainda a manifestação do ministro Cristiano Zanin.
Outros processos e investigações
Além da acusação de organização criminosa, o ex-presidente Jair Bolsonaro é alvo de diversas investigações no Supremo e em outras instâncias. Ele responde a inquéritos relacionados à suposta tentativa de golpe de Estado, disseminação de fake news sobre o sistema eleitoral e irregularidades no uso de bens públicos.
Bolsonaro condenado no Supremo: próximos passos do julgamento
O julgamento continua em sessão virtual e pode ter novos votos até a conclusão na sexta-feira (12). A pena e as consequências exatas para cada acusado ainda serão definidas pelo STF.
(Matéria em atualização)
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